(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|Moção de Censura

Moção de censura ou um chumbo previamente anunciado

Além de procurar criar dificuldades ao PSD, a IL censurou o Governo na perspectiva de uma política de aprofundamento das desigualdades e injustiças sociais, e de favorecimento dos grupos económicos.

CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

A moção de censura apresentada pela Iniciativa Liberal (IL) foi chumbada hoje na Assembleia da República, com votos contra de PS, PCP e Livre, os votos favoráveis da IL e do Chega, e a abstenção de PSD, BE e PAN.

A iniciativa surge num quadro marcado, por um lado, pela instabilidade, pela incerteza e por crescentes dificuldades que decorrem da falta de resposta governamental aos problemas que os portugueses enfrentam, nomeadamente em relação aos custos com a habitação, a electricidade, o gás e outros bens essenciais. E, por outro, pela desvalorização real de salários e pensões, cujo poder de compra continua em queda.

A censura dos liberais não visa, porém, uma alteração de políticas que conduzam, por exemplo, ao aumento das pensões, à valorização do poder de compra dos trabalhadores ou ao reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas antes perpetuar uma política de baixos salários, precariedade e desigualdade. A aparente preocupação da IL com o atraso e as dificuldades que o SNS vive, em virtude do crónico subfinanciamento, insere-se na campanha de defesa dos grupos privados da saúde, que continuam a acumular milhões de euros de lucro graças aos mais de 40% do orçamento público da saúde. 

A apresentação desta moção de censura insere-se também num cenário mais amplo da luta pela disputa da liderança à direita e que levou o PSD a abster-se, com o argumento de não ser o momento para abrir uma crise política. O que Montenegro não explicou é como é que o apoio do PSD à moção da IL poderia abrir uma crise política, considerando a maioria absoluta do PS.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui