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|Refinaria da Petrogal

Fechar a refinaria de Matosinhos, porquê?

O seu encerramento não resulta da defesa do interesse e da soberania nacionais ou de questões ambientais, mas sim dos interesses dos accionistas, que pretendem fazer investimentos mais lucrativos.

Refinaria da Petrogal em Leça da Palmeira, Matosinhos. Foto de arquivo Créditos / JM

A Galp, à boleia da pandemia, tomou a decisão de encerrar a sua refinaria de Matosinhos, cuja consequência é o despedimento directo de mais de 400 trabalhadores e indirecto de cerca de outros mil, referentes a empresas que operam para a refinaria. Uma opção que não resulta nem da defesa do interesse nacional nem do facto de a empresa estar a perder dinheiro, mas sim dos interesses dos seus accionistas, que pretendem fazer outros investimentos mais lucrativos.

Para este encerramento, Governo e GALP alegam a necessidade de reduzir as emissões de CO2. No entanto, tal não acontecerá se se verificar apenas uma deslocalização da produção, por exemplo para a refinaria da Repsol na Corunha, ligada por um pipeline até à fronteira portuguesa. De outro modo, terá mesmo um efeito contraproducente face à necessidade da utilização de transporte pesado de mercadorias para trazer o combustível. 

Recorde-se, a propósito, que o aeroporto de Pedras Rubras é abastecido a partir da refinaria de Matosinhos através de um pipeline e, caso se mantenham em funcionamento os tanques e o pipeline, estes ficarão dependentes de abastecimento, seja por via marítima ou rodoviária.  

No entanto, o Governo dispõe dos meios necessários para impedir o encerramento da refinaria, por um lado, por ser o segundo maior accionista da Galp e, por outro, porque pode intervir no sentido de permitir que o Estado recupere o controlo público da empresa, contribuindo para o fim da cartelização de preços e defendendo a soberania e o interesse nacionais.

Nesse sentido, com o objectivo de defenderem a refinaria e os postos de trabalho, os trabalhadores das refinarias de Matosinhos e de Sines e dos serviços centrais concentram-se em Lisboa na próxima terça-feira, dia 2 de Fevereiro, pelas 10h junto à sede da Galp e, cerca do meio-dia, em frente à residência oficial do primeiro-ministro.

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