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Faleceu António Gervásio, importante construtor da Reforma Agrária

Em comunicado, o PCP lembra o resistente antifascista como um participante «directo e incansável em todo o processo da Reforma Agrária nos campos do Sul».

António Gervásio (1927-2020)Créditos

Começando a trabalhar como operário agrícola ainda muito jovem, foi um destacado lutador contra o fascismo, e desde muito cedo participou e dirigiu na sua terra várias lutas, nomeadamente greve nas ceifas, contra o desemprego, por melhores jornas.

Aderiu ao Partido Comunista Português em 1945 e passou à clandestinidade no Verão de 1952. Participou na direcção da luta que levou à conquista das 8 horas pelo proletariado agrícola do Sul em 1962.

Foi preso três vezes, em 1947, 1960 e 1971. No conjunto, passou cinco anos e meio nas prisões fascistas do Aljube, de Caxias e de Peniche. Foi brutalmente torturado nas prisões de 1960 e 1971. Participou na célebre fuga de Caxias no carro blindado de Salazar, em Dezembro de 1961, com mais sete camaradas, retomando de imediato a actividade partidária na clandestinidade.

Em Abril de 1974 estava na prisão do Forte de Peniche, após a condenação a 14 anos de cadeia e «medidas de segurança» em 1971, tendo sido um dos presos políticos libertados na madrugada de 27 de Abril.

Após o 25 de Abril foi eleito, em 1975, deputado à Assembleia Constituinte pelo distrito de Portalegre, e deputado à Assembleia da República pelo distrito de Évora, eleito em 1979. Integrou a Assembleia Municipal de Montemor-o-Novo. Foi dirigente do PCP entre 1963 e 2004.

Em comunicado, o PCP lembra António Gervásio, que faleceu esta noite com 92 anos, como um participante «directo e incansável em todo o processo da Reforma Agrária nos campos do Sul, na liquidação do latifúndio e na constituição de Unidades Colectivas de Produção, e na luta sem tréguas na sua defesa».

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