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|mobilidade e transportes

A dicotomia mentirosa: escolher entre serviços públicos ou reposição salarial?

Colocar utentes contra trabalhadores é o mote da velha táctica para promover retrocessos em direitos conquistados. Dividir aqueles que beneficiam desses direitos, para reinar.

Utentes do serviço público de transporte. LisboaCréditos

Helena Garrido, no seu habitual comentário na Antena 1, veio invocar, entre outras ideias, que o problema vivido hoje no sector do transporte público decorre da falta de investimento por parte do Governo, que, veja-se, preferiu descongelar salários e carreiras.

Trata-se de uma tese em difusão, tentando demonstrar que a única «opção» passa por melhorar serviços ou repor direitos e rendimentos. É a velha táctica anti-progresso: colocar utentes dos serviços públicos contra os trabalhadores, que são as peças fundamentais para o funcionamento desses mesmos serviços públicos.

Um argumentário que procura pôr em causa o novo passe social, que, segundo a economista, só deveria ter sido feito se se tivesse acautelado o aumento da procura, uma tese alimentada e apadrinhada pela direita, nomeadamente por Rui Rio. Trata-se, não de uma preocupação com os utentes ou com a melhoria dos transportes, mas sim com o facto de se ter conquistado mais justiça na mobilidade ao mesmo tempo que foi possível repor rendimentos.

Prossegue o ajuste de contas dos inconformados com as conquistas positivas para as populações decorrentes da actual solução política.

Fazem-no a partir das limitações a que o próprio Governo votou o desenvolvimento da sua política, preferindo a obsessão com o défice zero, ao invés de resolver problemas do País identificados há muito.

O que «esquecem» as «Helenas Garridos» é que essa não é única opção do País. É possível olhar para outras opções, nomeadamente a possibilidade de libertar verbas orçamentais que hoje se reconduzem para juros da dívida e colocá-las ao serviço quer da melhoria das funções sociais do Estado – entre elas o transporte público –, quer para valorizar os seus trabalhadores.

Esta é a discussão que a realidade impõe. Aliás, Ricardo Cabral dizia também hoje ao Público que «a não ocorrer uma reestruturação de dívida a economia portuguesa ficará "no fio da navalha"».

O que não pode ser opção é a soberania do País ficar para segundo plano.

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