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|Correios

CTT aceleram a alienação de património operacional

Considerando que o principal interesse do Grupo Champalimaud nos CTT era, e parece continuar a ser, o Banco e não tanto os Correios, a alienação de activos torna-se ainda mais perigosa.

A gestão dos Correios encerra a estações «a eito, porque os que ali vivem são poucos e, aparentemente, tão pobres que nem um balcão do Banco CTT merecem», reclama o SNTCT.Créditos / Dinheiro Vivo

Em informação à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) do dia 19 de Junho, os CTT deram nota da criação de uma empresa onde integraram o património imobiliário da empresa, incluindo o operacional, para tratar da sua alienação a privados. Entretanto, já tinham alienado directamente uma parte importante do património da empresa herdado na privatização, incluindo a sede histórica da empresa.

Não se trata de uma mera operação financeira, como parece pensar o ministro das Infraestruturas quando afirmou, em resposta ao parlamentar do PCP, que «após a privatização da CTT S.A., o património imobiliário desta empresa constitui património privado da mesma - e não património público - não cabendo ao governo interferir na sua gestão.»

Ora as coisas são um pouco mais complicadas. Isto é, o património dos CTT foi construído ao longo da sua história de mais de 500 anos para permitir sustentar uma operação postal universal e de qualidade em todo o território nacional. A rede de Estações e Centros de Tratamento e Difusão postal não são meros activos financeiros, suportam materialmente a possibilidade de existência de um Serviço Público Postal. Permitir a alienação deste património é colocar em risco a existência de um serviço postal quando a sua exploração deixar de interessar ao actual grupo de capitalistas que de tal se encarrega.

Considerando que o principal interesse do Grupo Champalimaud nos CTT era, e parece continuar a ser, o Banco e não tanto os Correios, a alienação de activos torna-se ainda mais perigosa, num momento em que a qualidade de serviço cai a mínimos históricos devido ao profundo desinvestimento na estrutura operacional.

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