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|populismo

As banalidades do PSD

O regresso temporário de Cavaco Silva à ribalta, numa intervenção sobre «casos» e com «desgosto» relativamente ao estado da democracia, revela que o PSD não hesita em contribuir para o discurso populista.

Créditos / tvi24.iol.pt

Foi no âmbito de uma conferência da academia de formação política das mulheres sociais-democratas, realizada este sábado, que o ex-Presidente da República, Cavaco Silva, veio dizer estar preocupado com o País a viver numa «democracia amordaçada».

«Desgostoso», segundo as suas próprias palavras, sobre o facto de a muito isenta revista The Economist ter colocado Portugal na lista dos países com democracia «com falhas», não hesitou em dar ênfase a diversos «casos».

Parece assim que a sua preocupação é muito limitada, porque não consegue evitar promover ideias e o discurso que se sabe promover o populismo, o que, de facto, fragiliza a democracia.

Mas Cavaco Silva conseguiu ainda afirmar que o Serviço Nacional de Saúde está «fragilizado por decisões erradas e graves». Ora, palavras destas proferidas por um dos responsáveis pela abertura do sector da Saúde ao negócio privado, e militante destacado de um partido que deu duros golpes no financiamento do SNS, seriam elementos suficientes para dizer «estamos conversados».

Como José Saramago caracterizou, Cavaco Silva é um «génio das banalidades», que o PSD recupera sempre que precisa que uma voz «crítica». Mas esta manobra não isenta o partido das suas próprias responsabilidades nos problemas que aponta, demagogicamente, à situação do País.

Mas as pérolas deste sábado não ficaram por aqui e ainda houve tempo para o presidente do PSD, Rui Rio, admitir dificuldades em captar mulheres para a vida política, referindo-se nomeadamente às listas das próximas eleições autárquicas.

No entanto, o líder social-democrata nada referiu sobre as razões pelas quais se verifica esta realidade, e o facto de o PSD ter assumido uma política que muito contribuiu para esses factores, como os baixos salários, o desemprego, a perda de rendimentos que, não é novidade para ninguém, afectam de forma particular as mulheres. E, nesta lógica, ninguém estranha que, para celebrar o Dia Internacional da Mulher, o partido decida homenagear Manuela Ferreira Leite.

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