(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

|Lucros

António Mexia ganha 57 vezes mais que a média dos trabalhadores da EDP

O presidente executivo da EDP ganhou mais de 2,2 milhões de euros em 2017, entre remunerações e prémios. A empresa teve os maiores lucros desde 2011, no ano passado, ultrapassando os mil milhões de euros.

António Mexia. Foto de arquivo. .CréditosMiguel A. Lopes / Agência LUSA

A EDP registou lucros de 1,113 mil milhões de euros em 2017, enquanto no ano anterior tinham sido de 961 milhões. Este é o melhor resultado desde 2011, quando a energética atingiu 1,12 mil milhões de euros. Este valor corresponde a cerca de metade do que o Estado recebeu na última fase de privatização da empresa, durante o anterior governo do PSD e do CDS-PP.

Apesar da subida, o imposto sobre os lucros pago pela EDP desceu a pique, para apenas 10 milhões de euros (menos 78 milhões do que no ano passado), aproveitando benefícios fiscais nos EUA e com a reorganização da sua presença em Espanha.

Já a massa salarial no grupo EDP desceu ligeiramente, ficando-se por 471 milhões de euros, enquanto as remunerações dos órgãos sociais subiram ligeiramente, para 16,4 milhões de euros. O presidente executivo, António Mexia, recebeu mais de 2,2 milhões de euros em 2017, incluindo prémios.

Os gestores da EDP receberam 400 vezes o que, em média, recebeu cada trabalhador do grupo. Mexia levou para casa 57 vezes o salário médio no grupo.

António Mexia, foi secretário de Estado do segundo governo de Cavaco Silva, tendo passado depois para a administração do recém-privatizado Banco Espírito Santo. Entre 2000 e 2004 ocupou cargos de topo na Galp Energia, anos em que a maioria do capital da petrolífero saiu da posse do Estado.

Após a saída de Durão Barroso para Bruxelas, o novo primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, convidou-o a integrar o governo do PSD e do CDS-PP, ficando com a tutela das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui