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|Ambiente

Vítor Gaspar volta para pedir aumento de impostos em nome das alterações climáticas

O autor do famigerado «enorme aumento de impostos», actual director do Departamento de Assuntos Orçamentais do FMI, apela ao aumento de impostos para «restringir as alterações climáticas». 

Vítor Gaspar CréditosShawn Thew / EPA

O ex-ministro das Finanças do governo do PSD e do CDS-PP, actual director do Fundo Monetário Internacional (FMI), apelou esta quinta-feira aos ministros das Finanças mundiais para que tenham «um papel central para liderar e implementar políticas orçamentais para restringir as alterações climáticas».

A ideia é «desencorajar emissões carbónicas provenientes do carvão ou de outros combustíveis fósseis poluentes» através da reforma do sistema de impostos e de políticas orçamentais, a aplicar pelos ministros das Finanças de todo o mundo. 

Num artigo publicado no blogue do FMI, co-assinado com os economistas Paolo Mauro, Ian Parry e Catherine Pattillo, Vítor Gaspar afirma que o aquecimento global se tornou «uma ameaça clara e presente», e remete para as conclusões do relatório «Fiscal Monitor», divulgado ontem, que considera que a taxação ou outras medidas que afectem preços são os incentivos «mais poderosos e eficientes» para a redução de emissões de dióxido de carbono.

 

Os economistas afirmam que os países com mais emissões poluentes «deviam introduzir um imposto sobre o carbono que chegasse rapidamente aos 75 dólares por tonelada em 2030», e cujas receitas «poderiam ser usadas para cortar outros impostos», designadamente «sobre os rendimentos, que danificam os incentivos ao trabalho e ao investimento».

Tal imposto «significaria que as facturas de electricidade iriam aumentar 43%, em média, cumulativamente, durante a próxima década – mais em países que ainda dependem mais do carvão para a geração de electricidade, e menos noutros sítios».
Enquanto a gasolina «iria custar 14% mais, em média». 

Numa atitude condescendente, os economistas sugerem que governos possam utilizar o dinheiro obtido para, entre outras finalidades, «compensar apenas os agregados domésticos 40% mais pobres». 

No texto advoga-se ainda que é «necessário introduzir regimes de preços para outros gases do efeito estufa, como por exemplo provenientes da exploração florestal, agricultura, indústrias extractoras, produção de cimento e transportes internacionais».

Com agência Lusa

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