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|Venezuela

Venezuelanos repudiam medida dos EUA contra a Conviasa

Foi agendada para esta segunda-feira uma marcha anti-imperialista, em Caracas, para denunciar as sanções impostas pela administração dos EUA contra a Conviasa, a companhia estatal de aviação venezuelana.

A Conviasa tem sido fundamental no Plan Vuelta a la Patria, criado por Nicolás Maduro para apoiar compatriotas que emigraram para outros países da América Latina e que ali acabaram por se deparar com uma realidade adversa Créditos / @CancilleriaVE

Darío Vivas, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), anunciou à imprensa que a marcha parte do Parque Carabobo em direcção ao Palácio de Miraflores (sede do governo), e visa expressar solidariedade e apoio aos trabalhadores do Consorcio Venezolano de Industrias Aeronáuticas y Servicios Aéreos (Conviasa).

O dirigente do PSUV, que convocou a mobilização desta tarde, disse ainda que se pretende denunciar as agressões da administração norte-americana contra o governo venezuelano, bem como repudiar a violação do direito internacional e dos tratados que regem o transporte aéreo mundial.

Sublinhando o carácter livre e soberano do povo venezuelano, o protesto será também contra os «traidores à pátria», os dirigentes da extrema-direita, liderada por Juan Guaidó – o autoproclamado «presidente interino» da Venezuela e ex-presidente da Assembleia Nacional –, que estão ao serviço dos interesses norte-americanos e pedem a Washington mais ataques contra o país, informa a VTV.

Por seu lado, o vice-presidente da Venezuela para a área de Desenvolvimento Social e Territorial, Aristóbulo Istúriz, disse que esta marcha faz parte da luta pela emancipação, a soberania e a paz, e evidencia a força do povo venezuelano, neste caso, apoiando os trabalhadores da Conviasa.

Esta sexta-feira, o Gabinete de Controlo de Activos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos aplicou sanções a 40 aviões, civis e comerciais, da Conviasa. Como justificação para a medida, a administração norte-americana avançou que o presidente Nicolás Maduro utiliza a Conviasa para promover a sua própria agenda política, incluindo a deslocação de funcionários para países como a República Popular Democrática da Coreia, Cuba e o Irão.

Em virtude destas medidas punitivas, os sancionados ficam proibidos de realizar transacções com entidades norte-americanas e os seus eventuais activos sob jurisdicção dos EUA ficam bloqueados.

«Agressão inaceitável e grosseira»

«Estas medidas procuram sufocar o povo venezuelano, reduzindo o seu direito à mobilidade nacional e internacional, e pondo em risco a segurança aeronáutica de todo o país», denunciou esta sexta-feira o Ministério venezuelano dos Negócios Estrangeiros.

Em comunicado, a diplomacia venezuelana «condena energicamente» este novo ataque «ao povo venezuelano, às suas instituições democráticas e às suas empresas estatais», por via da medida «ilegal e arbitrária» decretada pelo Departamento do Tesouro norte-americano contra a Conviasa.

Sublinhando que se trata de uma «agressão inaceitável e grosseira» contra uma «empresa venezuelana que presta um serviço público ao povo venezuelano e a outros povos do mundo», o Ministério afirma que, além das operações comerciais, a medida «pretende afectar as políticas humanitárias promovidas pelo Governo bolivariano da Venezuela», como o «Plan Vuelta a la Patria», programa de repatriamento de migrantes venezuelanos em situação de vulnerabilidade, e a Missão Milagre, programa destinado ao transporte de pacientes para consultas médicas, operações oftalmológicas e controlo de tratamentos.

A este respeito, o vice-presidente para a área da Economia, Tareck El Aissami, garantiu que a companhia cumprirá os compromissos perante os seus clientes e continuará a ser a linha aérea «bandeira da paz» para o país caribenho.

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