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|repressão política

Polícia israelita ataca e vandaliza sede do Partido Comunista

É a terceira agressão policial, só no último ano, contra a sede do Partido Comunista de Israel na Nazaré. A destruição de material para as comemorações do 1.º de Maio não impediu manifestação no Sábado.

CréditosZo Haderech / Maki

Para além da suspensão de 45 dias do deputado comunista Ofer Cassif no Knesset (parlamento de Israel) e das detenções de vários dirigentes e ex-deputados árabes e comunistas (entre eles Mohammad Barakeh, que lidera a organização que representa os árabes a viver em Israel), o regime israelita tem sistematicamente atacado as sedes do Partido Comunista de Israel (PCI) e do Hadash, coligação que junta o PCI e vários grupos de esquerda.

Desde 7 de Outubro de 2024, «as autoridades israelitas têm vindo a exercer novas medidas de repressão da liberdade de expressão, das manifestações e das actividades políticas, especialmente as organizadas pelo CPI e pelo Hadash», refere nota divulgada pelo partido.

Antecipando a manifestação de comemoração do 1.º de Maio em Israel, que se realizou no passado Sábado (27 de Abril, o Dia Internacional do Trabalhador não é um feriado neste país), as forças policiais irromperam, no dia 26, pela sede do PCI na cidade de Nazaré, onde prenderam dois militantes, «confiscaram telemóveis e vandalizaram algumas das instalações artísticas» preparadas para o dia seguinte

Este tipo de acção repressiva pode ter-se agravado desde Outubro de 2023, mas não é uma novidade. É o segundo ano consecutivo em que «as forças fascistas de Ben Gvir», ministro da Segurança Nacional de Israel, assaltam o centro de preparações para a celebração do 1.º de Maio. Em 2023, arrancaram todas as bandeiras palestinianas presentes no local e prenderam o responsável do partido comunista na cidade.

Recusando o medo, milhares aderiram à manifestação do Dia Internacional do Trabalhador na Nazaré, «contra a guerra cruel em Gaza, contra a ocupação, o fascismo e a exploração de classe». Neste momento, quando dezenas de milhares já foram mortos pelas forças de ocupação, continua a luta dentro de Israel por uma «solução política, por uma paz justa e por um acordo que liberte todos os raptados, tanto prisioneiros como reféns - um acordo todos por todos», o que inclui todos os milhares de presos palestinianos em cárceres de Israel.

«Só uma forte aliança árabe-judaica porá fim ao fascismo e garantirá um futuro próspero para ambos os povos», defende o Partido Comunista de Israel. Sem medo da repressão policial, «abaixo a ocupação e o apartheid! Abaixo o fascismo e o imperialismo!».

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