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|Afeganistão

Mais dois milhões sem ajuda alimentar no Afeganistão, por falta de fundos

O Programa Alimentar Mundial alertou, esta terça-feira, que será forçado a deixar de prestar ajuda a mais dois milhões de afegãos este mês, num «contexto preocupante de fome e má-nutrição».

CréditosHasib Hazinyar / wfp.org

«Devido a um enorme défice de financiamento», de agora em diante o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas só poderá fornecer ajuda de emergência a três milhões de pessoas por mês no país asiático.

Segundo explicou Hsiao-Wei Lee, representante do PAM no Afeganistão, com «a medida drástica» agora tomada, o organismo das Nações Unidas deixou de ali prestar a assistência necessária a dez milhões as pessoas só este ano, depois dos cortes que se viu obrigado a efectuar ao longo dos meses.

Só em Abril e Maio, oito milhões de pessoas ficaram sem ajuda alimentar do PAM no Afeganistão, que, sublinha o organismo, é muitas vezes o último recurso para as mulheres, «cada vez mais expulsas da sociedade e com menos opções de ganhar a vida e alimentar os filhos».

«Num contexto de níveis preocupantes de fome e má-nutrição, somos obrigados a escolher entre os que morrem de fome e os que têm fome, deixando milhões de famílias a lutar pela próxima refeição», disse Hsiao-Wei Lee.

A agência da ONU referiu que o financiamento para a ajuda alimentar deverá terminar até ao fim de Outubro. «Com os poucos recursos que nos restam, não somos capazes de ajudar todas as pessoas que estão à beira da miséria total», disse Lee.

Se não houver financiamento, 90% das áreas remotas do país com necessidade de assistência ficarão isoladas e sem alimentos, e as pessoas não terão abastecimentos durante o mau tempo, afirmou, alertando que «essa é a catástrofe que é preciso evitar».

Com os actuais cortes, disse ainda a representante do PAM no país da Ásia Central, 1,4 milhões de novas mães e grávidas e os seus filhos já não recebem alimentação especializada destinada a prevenir a má-nutrição.

De acordo com as estimativas do organismo, são necessários cerca de mil milhões de dólares para os próximos seis meses, de modo a poder ajudar 21 milhões de pessoas com comida, assistência nutricional e apoio a meios de subsistência.

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