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|Palestina

Governo israelita aprova construção de mais 2500 casas nos colonatos

Dando seguimento à política expansionista, o governo israelita aprovou esta quarta-feira o concurso para a construção de quase 2600 unidades habitacionais nos colonatos ilegais nos territórios ocupados.

Créditos / sputnik News

De acordo com a imprensa israelita, 182 unidades habitacionais serão construídas como novos projectos e as restantes no âmbito de planos para expandir estruturas já existentes, informa o Palestinian Information Center.

A mesma fonte refere, com base nos dados divulgados por uma ONG israelita que se opõe aos colonatos, que 2112 unidades para colonos judeus vão ser construídas na Margem Ocidental ocupada e 460 em Jerusalém Oriental ocupada.

Nabil Abu Rudeineh, porta-voz da Autoridade Palestiniana, repudiou os planos israelitas e advertiu que esse passo destruirá a possibilidade de solucionar o longo conflito.

«Israel corre contra o tempo para eliminar qualquer possibilidade de implementar a fórmula dos dois estados», disse, citado pela PressTV.

«O prosseguimento da política de colonatos e o roubo de terras palestinianas não trará segurança e estabilidade», reforçou.

Rudeineh lembrou ainda que «estas manobras violam o direito internacional e as resoluções das Nações Unidas, em particular a 2334 de 2016, que declara como ilegais os colonatos israelitas e pede que cessem ali as actividades».

O novo presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a sua administração irá retomar a política oficial de Washington, contrária à expansão dos colonatos – depois de esta ter sido fortemente apoiada por Donald Trump.

No entanto, de Washington têm partido sinais de outra natureza para a Palestina. Na terça-feira, o escolhido por Biden para o cargo de secretário de Estado, Antony Blinken, ao ser questionado se concordava que Jerusalém é a capital de Israel e se se comprometia a manter ali a Embaixada dos EUA, respondeu: «Sim e sim.»

Recorde-se que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, a mudança da embaixada da cidade de Telavive para ali e a pressão e chantagem exercida sobre outros países para que fizessem o mesmo foram um dos carimbos de Donald Trump.

Na Palestina, as reacções às declarações de Blinken não se fizeram esperar: «estalada», «afronta», «confirmação do que todos deviam saber» foram alguns dos termos e expressões usados por várias facções palestinianas.

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