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|iémen

Dois milhões de crianças não vão à escola no Iémen, alerta Unicef

Ao começar o novo ano lectivo no Iémen, a Unicef estima que 2 milhões de crianças não vão à escola, acrescentando que meio milhão a abandonou desde o início da guerra de agressão, em Março de 2015.

Um estudante olha para as ruínas da sua escola, bombardeada em Junho de 2015, em Sa'ada, no Iémen (imagem de arquivo)Créditos / UNOCHA

Dois milhões de crianças iemenitas não frequentam a escola, segundo dados revelados esta quarta-feira por Sara Beysolow Nyanti, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para o Iémen, que estima que 500 mil destes menores tenham deixado o ensino desde o início da guerra de agressão lançada contra o país árabe pela Arábia Saudita, em conjunto com outros países e com o apoio dos EUA e do Reino Unido.

O organismo das Nações Unidas avisa também que a educação de mais 3,7 milhões de crianças está em perigo, uma vez que os professores não recebem salários há mais de dois anos e «um quinto das escolas no Iémen não podem ser mais utilizadas, como consequência directa» da guerra.

«O conflito, o subdesenvolvimento e a pobreza privaram milhões de crianças no Iémen do direito à Educação – e da esperança a um futuro melhor», disse Nyanti, sublinhando que a «violência, as deslocações [forçadas] e os ataques a escolas estão a impedir muitas crianças de ir à escola».

Mostrando-se preocupada com o futuro das crianças no mais pobre dos países árabes, a representante da Unicef disse que, fora da escola, estas «estão mais expostas a todas as formas de exploração, incluindo serem forçadas a combater, a trabalhar ou casar-se precocemente».

«Perdem a oportunidade de se desenvolverem e crescerem num ambiente estimulante e afectuoso, acabando por ser apanhadas numa vida de pobreza e dificuldades», acrescentou.

Guerra de agressão desde Março de 2015

A Arábia Saudita liderou uma grande ofensiva militar contra o mais pobre dos países árabes em Março de 2015, declarando serem seus objectivos esmagar a resistência do movimento popular Ansarullah e recolocar no poder o antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, aliado de Riade.

A guerra de agressão, apoiada pelo Ocidente, provocou grande destruição em zonas residenciais e em infra-estruturas civis iemenitas, incluindo hospitais, escolas, fábricas, sistemas de captação de água e centrais eléctricas.

Também conduziu a uma das piores crises humanitárias de sempre, com surtos de cólera e a má-nutrição severa a afectarem milhões de iemenitas – de acordo com as Nações Unidas, mais de 24 milhões necessitam de ajuda humanitária.

Segundo a estimativa mais recente da ACLED (Armed Conflict Location & Event Data), a guerra de agressão provocou mais de 91 mil mortos no Iémen nos últimos quatro anos e meio.

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