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|Cuba

Cuba reabre fronteiras e recebe primeiros turistas desde Abril

As autoridades cubanas dão por controlada a epidemia de Covid-19 na ilha e reabrem as portas da Pérola do Caribe ao turismo internacional, uma das mais importantes fontes de divisas do país.

Navio de cruzeiro em Havana. Foto de arquivo. Créditos / Univisión

Este sábado, dia primeiro de Agosto, Cuba recebeu os primeiros turistas estrangeiros desde que, em Abril, encerrara as suas fronteiras devido à pandemia global do coronavírus.

A chegada do voo, procedente das Bahamas, foi anunciada no twitter do Ministério do Turismo, que desejou aos recém-chegados que desfrutassem de Cayo Santa Maria e Cayo Coco, sinalizando que os visitantes foram recebidos «com a implementação dos protocolos necessários para garantir a sua segurança e satisfação».

No passado mês de Julho a epidemia foi dada como dominada na ilha e reabriram oficialmente as fronteiras, mas o tráfego turístico tardava em reatar-se, pelo que as autoridades cubanas de Saúde e do Turismo desenvolveram um processo de certificação de vários hotéis como «instalações seguras» para os turistas.

Ainda assim, segundo o Milenio (México), os visitantes estrangeiros apenas serão autorizados em voos charters e nas pequenas ilhas a norte e a sul da ilha grande, «os paradisíacos cayos Largo, Guillermo, Coco, Cruz, e Santa Maria».

A ilha grande – Cuba é um arquipélago constituído pela ilha com o mesmo nome e por mais de quatro mil ilhas, e ilhotas adjacentes – operará apenas com turistas locais, que por sua vez não podem aceder aos cayos até que termine a terceira e última fase de desconfinamento.

Anteriormente o ministro do Turismo, Juan Carlos García, afirmara à Prensa Latina que «o país se encontrava pronto para receber viajantes de qualquer parte do mundo», devido «à segurança sanitária que demonstra», garantindo a segurança «tanto de hóspedes como de trabalhadores».

Os protocolos sanitários cubanos estabelecem, para os trabalhadores em contacto com os turistas, o uso obrigatório de máscara e o estabelecimento de turnos de uma semana, a seguir aos quais o pessoal dos hotéis permanece em casa, enquanto recebem testes rápidos à Covid-19.

A reactivação do turismo internacional é de grande importância para a obtenção de divisas pela ilha do Caribe, que sofre há décadas um inumano bloqueio económico por parte dos EUA, onde mesmo produtos como os internacionalmente famosos rum e charutos cubanos estão proibidos de serem importados.

Uma ilha que vence o vírus

Cuba cumpriu no sábado passado a terceira semana consecutiva sem mortes causadas pela Covid-19 e concentra-se na eliminação de surtos reactivados. Dos 2646 casos de coronavírus registados encontram-se recuperados 90% dos pacientes, e apenas um se encontra em cuidados intensivos. Com 87 mortes causados pelo coronavírus, a taxa de mortalidade em Cuba é de 8 por milhão de habitantes – 20 vezes mais baixa que em Portugal e 60 vezes mais baixa do que nos EUA.

A região de Havana encontra-se na fase um do desconfinamento desde o passado 3 de Julho. O resto da ilha grande encontra-se na fase três, última e mais ligeira do plano de reabertura do país, à excepção de Mayabeque, próxima à capital, que se encontra na fase dois. Só as pequenas ilhas – os chamados cayos – se encontram em acesso livre e directo aos turistas estrangeiros.

Cuba tem um dos mais desenvolvidos sistemas de saúde da América e encontra-se nos lugares cimeiros de vários indicadores de saúde, como reconhecem, frequentemente, a ONU e a OMS.

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