A Plataforma, ligada à Coordenação Estatal contra a NATO e as Bases, pede a todos os antifascistas e anti-imperialistas que venham para as ruas, tendo em conta o «silêncio estrondoso que impera em Espanha, que se encontra desmobilizada a partir das instituições pelas forças que dizem ser de esquerda».
Em comunicado, a Plataforma de Madrid afirma que «é mais urgente que nunca uma grande mobilização» para exigir ao governo de Pedro Sánchez e às demais forças parlamentares «que não participem nesta escalada que nos torna cúmplices dos crimes, nos coloca na antessala de uma guerra e que repercute enormemente nas condições de vida da população e na militarização da sociedade».
Com o lema «Nem NATO, nem bases, nem UE», a concentração, convocada para o próximo dia 24 de Fevereiro, terá lugar na Plaza Vieja de Vallecas (Plaza de Puerto Rubio), em Madrid, às 18h.
A Plataforma exige ao governo espanhol que acabe com «o apoio à estratégia criminosa dos EUA, o envio de armas e o treino do exército ucraniano», que ponha fim ao apoio a Kiev, abandone a NATO e encerre as suas bases em território espanhol.
Também reivindica ao executivo de Sánchez o corte com «esta União Europeia cúmplice da NATO» e que destine «os gastos militares às graves carências que sofrem os trabalhadores e as camadas populares».
Também em Barcelona
Na capital catalã, no dia 16 de Fevereiro, realizar-se-á uma concentração frente à sede da União Europeia, convocada por diversas organizações.
O protesto terá lugar às 19h sob o lema «Mais gasolina para o fogo não, mais envios de armas não», e, segundo indicam os convocantes, procura denunciar a «escalada bélica que a NATO está a levar a cabo».
O «envio de armas ofensivas para a Ucrânia torna Espanha num país beligerante, e, portanto, num objectivo militar», afirmam, citados pelo portal Nueva Revolución.
Para denunciar aquilo que qualificam como «política suicida da NATO», também convocaram uma mobilização para o dia 25 de Fevereiro, às 17h, no mesmo local.
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