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|Banco Central Europeu

BCE encosta Governo espanhol à parede

O Governo espanhol avançou para a tributação temporária da banca com uma taxa de 4,8% sobre a sua margem de juros e comissões. O BCE reagiu defendendo os interesses da banca, procurando condicionar um país soberano. 

Créditos / www.cgd.pt

Os lucros extraordinários têm sido objecto de profunda discussão por toda a Europa uma vez que a inflação tem revelado um profundo aproveitamento. Por esta razão e pelo facto das contradições serem cada vez mais evidentes, a Comissão Europeia recomenda uma taxa sobre os lucros extraordinários, ainda que claramente limitada. 

Na linha da criação de uma taxa sobre tais lucros, o Governo espanhol foi além da recomendação da Comissão Europeia pois pretende avançar com uma taxa temporária para tributar a banca. Mais concretamente, o governo espanhol visa taxar as instituições financeiras que reportem lucros superiores a 800 milhões de euros e teria a duração de um ano. 

Para se ter uma ideia dos lucros do sector bancário e financeiro, nos primeiros seis meses do ano, só o CaixaBank obteve lucros de 1573 milhões de euros. Já o Banco Santander, o  BBVA, o CaixaBank, o Banco Sabadell, o Bankinter e Unicaja faturaram em conjunto, nos primeiros nove meses do ano, 16014 milhões de euros no total.

Quem não gostou destas intenções do Governo espanhol foi o BCE que lançou um parecer (não vinculativo) onde visa demover o executivo das suas intenções. O BCE alega que a taxa ambicionada será prejudicial para o sector e não foi devidamente ponderada. Para a instituição que age sem escrutínio político algum e que haja com a maior das impunidades, a taxa «prejudicaria ainda mais a resiliência» dos bancos. 

Para o Governo espanhol, o parecer do BCE irá merecer uma análise atenta mas sublinha que apesar disso, o parecer não é vinculativo. O Ministro da Economia diz ainda que os resultados bancários «apontam para um forte aumento dos lucros nos primeiros nove meses do ano» e que isso é natural consequência, entre outros aspectos, «do aumento das taxas de juro e da contenção da remuneração dos depósitos».

Todo este episódio fica ainda marcado pelo facto do vice-presidente do BCE ser Luis de Guindos, ex-ministro da economia do PP. Face a isso, Pedro Sanchéz ironizou a acção de Guindos no BCE: «Ouvi o Sr. De Guindos dizer que ele só quer ajudar. Ele é bem conhecido na política espanhola. Foi Ministro da Economia e arquitecto do salvamento do sector financeiro, dizendo que não ia custar à sociedade espanhola no seu conjunto um único cêntimo, responsável por um grande banco, o Lehman Brothers, e hoje Vice-Presidente do Banco Central Europeu».

 

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