A informação foi confirmada por uma fonte militar à agência Sana, que revela que o ataque ocorreu pelas 7h15 de dia 12 e que a defesa anti-aérea conseguiu interceptar alguns dos mísseis.
Antes da confirmação veiculada pela agência estatal, nas redes sociais foram divulgadas imagens de grandes explosões no município de Masyaf (província de Hama).
Fontes consultadas pela Prensa Latina referiram que o sistema de defesa anti-aérea foi activado em toda a região costeira. Os alvos foram posições na região ocidental da Síria.
O ataque deste domingo dá sequência à série mais recente de agressões militares israelitas contra território sírio.
Recorde-se que, no passado dia 7 de Março, aviões de combate israelitas bombardearam o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos na pista de aterragem e deixando-o inoperacional durante alguns dias.
Na sequência dos terremotos que atingiram o país árabe desde 6 de Fevereiro, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco.
Cerca de duas semanas antes, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Citando um periódico israelita (que não revelou a fonte), o Middle East Monitor indicou a 31 de Março de 2022 que, nos cinco antes precedentes, Israel tinha levado a cabo «408 missões» e atingido «1200 alvos» em território sírio.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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