Os trabalhadores da carreira de Técnico Superior de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT), ao serviço da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), estiveram em greve e concentraram-se ontem, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, face à falta de resposta às suas reivindicações.
Esta acção de luta contou com a presença de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN.
Segundo comunicado do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN), com a contratação colectiva, era «expectável e exigível» que o reposicionamento destes trabalhadores na carreira de Técnico Superior tivesse em consideração a sua antiguidade na SCML, o que não se verificou.
Refere também que o processo de transição para a nova tabela salarial e os processos de progressão extraordinária de 2016 e ordinária de 2017 e 2018 criaram «enormes situações de injustiça», incluindo situações em que funcionários com menor tempo de casa ficaram em nível superior a funcionários com maior antiguidade.
«A forma como o processo de transição foi efectuado, criou situações de disparidade para com os outros trabalhadores da carreira Técnica Superior, que com o mesmo tempo de antiguidade se encontram posicionados em níveis superiores», acrescenta o comunicado.
Para além desta situação, o sindicato alerta para o facto de a tabela salarial da carreira de Técnico Superior ter 16 níveis, «o que torna quase impossível atingir o topo de carreira, uma vez que qualquer profissional que entre pelo nível 1, na melhor das hipóteses levará 45 anos a atingir o topo».
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