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«Os transportes públicos na cidade de Lisboa apenas pioraram»

A reunião da Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa com o Governo, agendada para o dia 26 de Janeiro, foi desmarcada e ainda não há nova data. Utentes denunciam as promessas não cumpridas desde a última legislatura e lamentam o silêncio das entidades competentes.

A vigília frente à residência oficial do primeiro-ministro, no dia 18 de Janeiro, foi uma das últimas acções de luta promovidas pela comissão de utentes
A vigília frente à residência oficial do primeiro-ministro, no dia 18 de Janeiro, foi uma das últimas acções de luta promovidas pela comissão de utentesCréditos

Numa nota enviada às redacções, os utentes denunciam que, um ano após a entrada em funções do Governo de António Costa, as promessas não se verificaram e «os transportes públicos na cidade de Lisboa apenas pioraram». Salientam que não foi resolvido «um único problema», «nem uma das reclamações dos utentes foi atendida», mas os preços aumentaram.

Depois de a reunião marcada para 26 de Janeiro ter sido adiada na véspera pelo Executivo, a Comissão de Utentes afirma que, até hoje, «apesar da nossa insistência, não nos foi proposta nova data». O descontentamento surge também em relação ao município e à administração da Transportes de Lisboa, que não responderam aos pedidos de reunião endereçados. 

Uma das necessidades prementes para quem circula na Linha Verde do Metro de Lisboa é a realização de obras na estação de Arroios de modo a poder comportar seis composições. Os utentes recordam que as obras «estão prometidas há anos e anos» e congratulam-se com o anúncio realizado pelo primeiro-ministro no último debate quinzenal.

«Temos neste momento investimentos previstos de 30 milhões de euros no Metro de Lisboa para recuperar os danos sofridos ao longo de quatro anos de desinvestimento, começando desde já, designadamente, com o alargamento e as obras na estação de Arroios, que é essencial para que a Linha Verde volte a ter seis composições, e a obra arrancará já no próximo mês de Fevereiro», anunciou António Costa. 

Os utentes frisam que, fruto da sua luta, o início das obras já tinha sido anunciado para o Verão de 2017 e saúdam a antecipação para o mês de Fevereiro. Simultaneamente alertam que a estação de Arroios «só deve encerrar durante o período das obras e tornar a abrir logo que estas estejam concluídas, não se podendo usar a desculpa das obras e da reposição das seis carruagens para encerrar a estação de Arroios e nunca mais a abrir».

Neste sentido, amanhã, a partir das 16h, a comissão de utentes promove uma acção de pintura e colocação de uma faixa na Praça do Chile, junto à estação de Arroios.

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