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|negociação

«Uma negociação que não chegou a ser», acusa O STRUP

A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias e a Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas não deram qualquer resposta ao processo negocial em torno do Contrato Coletivo de Trabalho Vertical.

O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), em conjunto com a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), revelou que o que poderia ser um processo de negociação do Contrato Coletivo de Trabalho Vertical (CCTV) do sector rodoviário do transporte de mercadorias, nunca o chegou a ser.

A estrutura sindical revela que a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) adoptou uma posição de bloqueio e a Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) nem respondeu. Em causa estava a proposta da Fectrans que  reivindicava um aumento das rubricas indexadas à tabela salarial no mínimo de 150 euros e a atualização das rubricas de ajudas de custo no mínimo de 15%.

Segundo a informação dada, ambas as associações tinham manifestado para reunir em Janeiro, mas acabaram por fugir a qualquer discussão do aumento das rubricas de ajudas de custo, Fugindo, os trabalhadores acabam por ter que pagar para trabalhar, o patronato só ganha com isso.

Apesar de no passado ter havido avanços nas negociações em torno destas matérias, a realidade alterou-se e o aumento do custo de vida abateu-se sobre os trabalhadores, de tal forma, que é necessária uma actualização dos valores. A reivindicação não é nova, na medida em que tanto o STRUP como a Fectrans, em Maio do ano passado, tinham já enviado uma proposta ao patronato onde davam a conhecer as intenções. 

Para o STRUP/Fectrans, o passo natural é «começar a apresentar propostas reivindicativas em cada uma das empresas, a partir da discussão e organização com os trabalhadores». De acordo com os mesmos, «não baixar os braços é o caminho, que nenhum trabalhador se mostre indiferente na defesa dos seus interesses e direitos». Esta postura assenta na ideia de que «não há resultado na negociação colectiva sem a participação activa dos trabalhadores», sendo que, para tal, a unidade é determinante. 
 

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