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Supressões na ligação fluvial Lisboa-Barreiro por falta de trabalhadores

É anunciado pela Soflusa o corte de carreiras pelo menos até dia 9 de Setembro. Sindicato denuncia a falta de trabalhadores, assim como problemas relacionados com a frota.
 

Estão a ocorrer várias supressões nos transportes fluviais da Soflusa
Estão a ocorrer várias supressões nos transportes fluviais da SoflusaCréditos / Digital OJE

A Transportes de Lisboa e a Soflusa anunciaram publicamente supressões na ligação fluvial entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa, entre os dias 6 e 9 de Setembro, sem apresentar qualquer motivo. O Sindicato dos Trabalhadores Fluviais Costeiros e da Marinha Mercante revelam que a razão das supressões se deve à falta de trabalhadores.

Em comunicado, o sindicato afirma que «as anomalias que têm existido nas carreiras fluviais entre o Barreiro e Lisboa, ou seja, a supressão diária de carreiras», como as anunciadas pela empresa nos espaços informativos, «se devem exclusivamente à falta de trabalhadores para preencher as vagas deixadas em aberto por rescisões impostas pelo anterior Conselho de Administração, liderado pelo Eng. Rui Loureiro, com directrizes do Governo anterior, e por infelicidade de um colega recentemente falecido», o que veio agravar mais a situação.

A estrutura sindical alerta ainda para que o problema ficou agravado no último trimestre devido ao período de férias. O sindicato refere que a situação tem sido compensada «com um enorme volume de trabalho extraordinário», que já começa a ter consequências como «problemas de saúde e cansaço» dos trabalhadores da empresa, «esgotados com todo este esforço físico e mental».

O comunicado refere ainda que a questão da admissão de novos trabalhadores tem sido repetidamente colocada em reuniões, mas teve sempre «a mesma resposta»: «os orçamentos não permitem nem o ministro das Finanças autoriza». O sindicato alerta para a falta de investimento na contratação e para o facto de poder ficar posta em causa a renovação das frotas. Afirmam que os actuais navios estão na sua maioria parados por falta de componentes e de certificados, assim como «com problemas estruturais que os impedem de prestar o serviço público de transportes», lembrando que este não é só um problema da Soflusa, mas também da Transtejo. Já em meados de Agosto, a Comissão de Trabalhadores da Transtejo tinha enviado uma carta aberta ao Governo onde denunciava os entraves criados à retoma da autonomia jurídica da empresa e os problemas da manutenção da frota.

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