Sitava avisa que vai haver «luta»

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) ameaça com uma greve dos trabalhadores da segurança na segunda quinzena de Dezembro se a negociação do novo Contrato Coletivo de Trabalho não for concluída com sucesso.

Plenário dos APA no dia da greve de 24 horas, a 27 de Agosto
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Em declarações à imprensa, o coordenador do Sitava, Fernando Henriques, explicou que além do aumento salarial para os próximos dois anos, estão ainda em cima da mesa de negociações com as empresas Prosegur e Securitas questões como as condições de trabalho, os tempos de trabalho, segurança e saúde.

O sindicato adianta que se as negociações não forem conclusivas marcará plenários para «mobilizar a luta» dos trabalhadores da segurança nos aeroportos, avançando que se poderá fazer na segunda quinzena de Dezembro, antes ou depois do Natal.

Numa reunião anterior, segundo o Sitava, a Associação de Empresas de Segurança (AES) propôs um aumento salarial de 2,4% em 2017 e de 1,2% em 2018, quando no entanto «a AES já havia apresentado uma proposta de 2,5% e 1,5%, respectivamente». Não houve também posição por parte da AES sobre matérias pecuniárias.

O sindicato acusa a AES de não ter ouvido as reivindicações dos APAs na greve de 27 de Agosto, querendo que «tudo fique na mesma». Acusa ainda a Associação de querer «manter os APAs na precariedade, nos baixos salários e continuar a engordar os lucros com o nosso esforço e à custa das nossas famílias».

Da reunião que ocorreu ontem, ainda não foram divulgadas novas informações.

Os trabalhadores das empresas Prosegur e Securitas são hoje quem assegura o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros e também dos trabalhadores do aeroporto.

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