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Profissionais do Hospital prometem dar luta contra fecho

Sindicato da UGT fecha serviços do SAMS

A administração do Hospital SAMS, composta pelo Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI/UGT), quer fechar até 31 de Março os serviços de maternidade, bloco de partos e neonatologia. Os trabalhadores estão contra e acusam o sindicato de «entregar tudo ao grupo Mello».

Hospital dos Serviços de Assistência Médico-Social (SMAS), que pertence ao Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI/UGT)
Hospital dos Serviços de Assistência Médico-Social (SMAS), que pertence ao Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI/UGT)CréditosTIAGO PETINGA / LUSA

Já não é a primeira vez que os funcionários do SAMS/SBSI acusam a direcção, composta em grande parte por destacados dirigentes da UGT, de ter uma atitude igual ou pior que muitos patrões. Neste caso, é mais um fecho de serviços que coloca trabalhadores em oposição ao SBSI.

Em causa, está a intenção da direcção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, afecto à UGT e que gere os Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS), de fechar a maternidade, bloco de partos e neonatologia no quatro piso do Hospital até 31 de Março.

A decisão, justificada pela direcção com a redução do número de partos, está a gerar forte contestação entre os médicos, enfermeiros e outros profissionais do SAMS, como também dos beneficiários e utentes dos serviços do hospital, que já criaram um abaixo-assinado contra.

Em declarações à Visão, João Proença, dirigente do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, afirma que «é inaceitável que, depois de um investimento tão grande que foi feito na maternidade, agora se encerre estes serviços», acusando ainda o sindicato da UGT de estar a desempenhar mais o papel de «patrão do que dos trabalhadores» e retorquindo que, «na realidade, o que se passa é que se está a entregar tudo ao grupo Mello».

A acusação parte da intenção anunciada por Rui Riso, presidente do SBSI e deputado do PS, de fechar a maternidade e transferir os futuros partos para o Hospital CUF Descobertas, do grupo Mello Saúde, estando já feito um protocolo entre ambas as partes. Os funcionários repudiam a decisão e afirmam estar incertos quanto à manutenção dos seus empregos, que o próprio Rui Riso admite quando diz que «haverá quatro ou cinco profissionais que poderão ter de ir embora».

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