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SEP: «discriminação» na ULS Viseu Dão-Lafões afecta centenas de enfermeiros

«Continuamos com uma centena de enfermeiros com vínculos precários» em Viseu, numa instituição onde se fazem milhares de horas extra. Se são necessários ao serviço, devem ter «vínculos definitivos», defende SEP/CGTP.

Hospital de São Teotónio, em Viseu, que é agora parte integrante da nova Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão-Lafões
Hospital de São Teotónio, em Viseu, que é agora parte integrante da nova Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão-LafõesCréditos / DiáriodeViseu

A 1 de Janeiro de 2024, a Unidade Local de Saúde (ULS) de Viseu Dão-Lafões foi criada para substituir o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, integrando todos os Centros de Saúde da região de Dão-Lafões, o Hospital de Viseu, o Hospital de Tondela e a Rede de Cuidados Continuados Integrados desta área geográfica. Este novo modelo de organização decorre da reforma protagonizada pelo Governo PS para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Aos problemas antigos, foram acrescentados problemas novos. A criação da ULS não veio sanar, de uma vez por todas, a precariedade a que são votados mais de uma centena de enfermeiros nesta região, profissionais que são completamente imprescindíveis ao normal funcionamento dos serviços de prestação de cuidados de saúde, como se demonstra pelas milhares de horas extra que necessariamente se realizam todos os anos.

Por outro lado, a ULS Viseu Dão-Lafões veio agravar a discriminação entre enfermeiros, «com os colegas que trabalham no hospital, com as mesmas funções», a não verem ser contabilizados os pontos «como aos colegas vindos dos centros de saúde. Existe uma diferença de tratamento em que estes colegas estão mais à frente na carreira», denuncia o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN). Em alguns casos, esta decisão arbitrária significa uma diferença salarial de 500 euros ao fim do mês.

As consequências, para os enfermeiros, da instituição das novas Unidades Locais de Saúde não ficam por aqui. Os profissionais que, desde a pandemia Covid-19, exercem funções com «falsos recibos verdes» (ou seja, trabalham por avenças, através de empresas de prestação de serviços) não foram pagos no mês de Janeiro. Ao que o SEP apurou, as empresas intermediárias informaram os enfermeiros de que, embora estes tenham trabalhado, a ULS Viseu Dão-Lafões ainda não «fez a encomenda de serviço» do trabalho já prestado.

O sindicato entregou, no dia 15 de Fevereiro, centenas de assinaturas de enfermeiros à administração, exigindo ainda a marcação de uma reunião que, até ao momento, tem sido negada. «Não faz sentido estes colegas, sendo necessários nos serviços, não terem vínculos definitivos», afirma o sindicato.

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