Os trabalhadores do Serviço de Controlo Integrado de Pragas do município de Lisboa fizeram história. Realizaram a primeira greve específica deste subsetor de atividade da limpeza da higiene urbana do município e os resultados não podiam ser mais animadores.
A greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN) teve uma adesão na ordem dos 95%, algo que segundo o sindicato não deixa «margem para qualquer dúvida» sobre «a determinação dos trabalhadores em relação à luta pelas suas reivindicações».
A greve foi ainda acompanhada por uma concentração na Praça do Município onde foi aprovado por unanimidade uma Resolução, posteriormente entregue ao Assessor do Vice-Presidente da CML. O documento faz uma avaliação da importância do serviço prestado e, como tal, dos trabalhadores que o realizam e apresentava a lista de reivindicação.
Conforme se pode ler no manifesto, os trabalhadores «exigem respostas às suas reivindicações, nomeadamente sobre a urgência em normalizar os seus horários de trabalho, com a assunção da jornada de trabalho ininterrupta de seis horas diárias, trinta horas por semana e o reforço do número de trabalhadores das várias carreiras e categorias profissionais, através da contratação de mais pessoal».
Apesar do grande sucesso da acção de luta, segundo o STML, enquanto não houver a resolução dos problemas identificados, a luta não irá parar e «caberá ao Executivo municipal avaliar as respostas que de uma vez por todas corresponda às expectativas dos trabalhadores».
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