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Os trabalhadores da Autoeuropa não cederam à «chantagem» dos patrões

Apesar de todas as tentativas, fraudulentas, de desmobilizar a luta dos trabalhadores, incluindo promessas vãs de negociações, sem qualquer proposta concreta, a greve travou a fundo várias secções da Autoeuropa.

Concentração de dezenas de trabalhadores da Autoeuropa no primeiro de dois dias de greve na empresa, em luta por melhores salários e condições de trabalho. 
Concentração de dezenas de trabalhadores da Autoeuropa no primeiro de dois dias de greve na empresa, em luta por melhores salários e condições de trabalho. Créditos / SITE Sul

«A greve na VW Autoeuropa começou com uma forte adesão, estando várias áreas da fabrica (como a montagem final, pintura, boby, prensas e outras) totalmente paradas», anuncia, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN).

Também a empresa de acessórios automóveis, SAS, sediada no Parque Industrial da Autoeuropa, alcançou uma adesão de 60% na greve do dia de hoje, em luta pelo aumento extraordinário dos salários e melhores condições de trabalho.

Na segunda-feira, a administração da Autoeuropa enviou um comunicado a cada um dos trabalhadores dando conta da sua repentina, e pouco interessada, disponibilidade para voltar a reunir com a Comissão de Trabalhadores, no final do mês de Novembro.

Como contrapartida para essa eventual reunião, em que os patrões não assumiram qualquer compromisso para além de se sentarem à mesa (não estando obrigado a fazer seja o que for), os trabalhadores só teriam de abdicar da greve.

A «forte adesão dos trabalhadores da Autoeuropa é uma resposta à falta de propostas concretas e objectivas às suas justas reivindicações», assim como à «chantagem e pressão» exercida sobre os trabalhadores por parte da administração, que «tudo fez para desmobilizar a adesão à justa luta dos trabalhadores pelo aumento extraordinario dos salários em 2022».

Recorde-se que a empresa está à beira de atingir resultados históricos, com uma produção de cerca de 240 mil carros este ano. Ainda assim, insistem obstinadamente em aplicar um aumento salarial irrisório (2%), com o acréscimo de um pequeno prémio que não chega a um euro diário.

A greve parcial, de duas horas, prossegue amanhã, dia 18 de Novembro, em todos os turnos.

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