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OGMA: novos aumentos salariais demonstram importância do Acordo de Empresa

Após uma primeira actualização (3,5%) em Janeiro, todos os escalões na OGMA, do Grupo Embraer, vão receber aumentos salariais em Julho. Acordo de Empresa assinado pelo STEFFAs/CGTP foi «fundamental».

«Foram concluídas esta semana as negociações para uma actualização intercalar da tabela salarial da OGMA durante o corrente ano», anunciou o  Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas e Empresas de Defesa (STEFFAs/CGTP-IN), em comunicado. O acordo agora alcançado, com aumentos salariais para todos os trabalhadores (dependendo da sua posição na carreira) vai somar-se aos valores alcançados em Janeiro: uma primeira actualização de 3,5 %.

Já neste mês de Julho, os trabalhadores da OGMA, empresa da indústria aeronáutica portuguesa, vão receber aumentos entre os 25 euros (no topo da carreira) e os 50/61 euros (para os escalões mais baixos), incluíndo os efeitos retroactivos referentes ao mês de Junho.

«Não podemos deixar de valorizar, e muito, a evolução conseguida neste aspecto», refere o STEFFAs. Em 2023, com o somatório das duas actualizações, o salário mínimo praticado na empresa aumenta 10,4%, para os 950 euros, «o que seguramente proporciona algum alívio económico aos 135 funcionários que o auferem».

Ainda por resolver fica, no entanto, a revisão do modelo de avaliação de desempenho, muito contestado pelos trabalhadores. Sem uma resposta positiva da empresa, o sindicato compromete-se a dar um destaque reivindicativo a esta questão nos próximos meses.

«A evolução nestas negociações, nas quais a OGMA, no início, descartava completamente a possibilidade de uma nova actualização salarial em 2023, demonstra novamente aquilo que é inegável há já algum tempo: nos curtos anos desde que o STEFFAs é parte outorgante do Acordo de Empresa, os direitos nele previstos, incluindo os salários, têm melhorado significativamente».

Ressalvando que ainda há um «longo caminho a percorrer», o STEFFAs afirma a sua inteira convição e disponibilidade em manter uma acção alicerçada «na luta, num colectivo sindical sério e responsável e na mobilização e discussão aberta com os trabalhadores do que está em cima da mesa», tal como o fez nos últimos plenários, «nos quais foi aprovada a contraproposta que foi aceite pela empresa na última reunião negocial».

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