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Matosinhos continua a ignorar trabalhadores despedidos da Petrogal

«De forma unilateral e inesperada», a Câmara Municipal de Matosinhos cancelou a reunião com os representantes dos trabalhadores despedidos pela Petrogal. 2 anos depois, 80 continuam no desemprego.

Trabalhadores da Petrogal têm realizado várias acções de protesto reivindicando os seus direitos
Trabalhadores da Petrogal têm realizado várias acções de protesto reivindicando os seus direitosCréditos / Agência LUSA

O pedido de reunião foi endereçado, pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN), à presidente da Câmara Municipal de Matosinhos (CMM), Luísa Salgueiro, eleita pelo PS, no dia 27 de Janeiro de 2023.

«A resposta ao pedido chegou pelo gabinete do vice-presidente, Carlos Manuel da Mouta, que acedeu à realização da reunião» onde seria abordada a «falta de respostas e soluções para o futuro dos 137 trabalhadores despedidos pela Petrogal em Setembro de 2021. De acordo com a Comissão de Trabalhadores (CT) da Petrogal, 84 destes trabalhadores continua no desemprego.

A CMM ainda reagendou o encontro «por duas ocasiões», mas o gabinete do vice-presidente acabou mesmo por cancelar a reunião na semana passada, esperando primeiro que a informação de que a autarquia reuniria com o sindicato chegasse à comunicação social, para evitar a má imprensa.

«A postura do executivo da CMM demonstra um total desrespeito pela atual situação dos trabalhadores despedidos do Complexo Petroquímico da Refinaria da Petrogal em Matosinhos», afirma o SITE Norte.

O sindicato «não se revê neste tipo de actuação»: perante a «situação grave dos trabalhadores e respectivas famílias, que se prolonga há mais de dois anos, urge implementar acções que terminem com este flagelo social». O bloqueio de qualquer discussão por parte da CMM «causa surpresa e indignação, pois em nada dignifica as instituições democráticas e o diálogo que deve existir entre as mesmas».

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