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À «má-fé» da Ryanair/Groundlink trabalhadores respondem com greve

«A empresa recuou em inúmeras matérias» para as quais já havia consenso: é «má-fé negocial», considera o Sitava/CGTP. Greve às horas extra de 24 de Julho a 31 de Outubro e greve total a 30/31 de Julho e 5/6 de Agosto.

CEO da Ryanair, Michael O'Leary
CEO da Ryanair, Michael O'LearyCréditosChema Moya / EPA

Em Março de 2023 foram retomadas as negociações (interrompidas pela pandemia em 2020) para fechar um Acordo de Empresa entre a Ryanair/Groundlink e o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava/CGTP-IN). O processo decorreu dentro da normalidade, tendo os trabalhadores e o sindicato a genuína expectativa de ter o processo concluído em Maio.

Esse «espírito construtivo» assumido pelo sindicato e os trabalhadores foi, no entanto, boicotado pela «má-fé negocial» demonstrada pela Ryanair (assim como a Groundlink, empresa que faz a assistência em terra da low-cost), que em finais de Junho «recuou em inúmeras matérias pecuniárias já acordadas».

Ainda assim, num sinal de «boa-fé», o Sitava comunicou à empresa a sua disponibilidade para assinar o Acordo de Empresa até ao passado dia 7 de Julho, «nos termos que já estavam discutidos e acordados pelas partes». Decorrido o prazo, a empresa fez questão de demonstrar que, na Ryanair, nem só as viagens são de baixo custo, também a sua palavra vale muito pouco.

«Não resta aos trabalhadores outra alternativa que não seja lutar pelos seus direitos»: o Sitava convocou greve a todo o trabalho suplementar de 24 de Julho a 31 de Outubro e paralisações totais nos dias 30 e 31 de Julho e 5 e 6 de Agosto, tanto na Ryanair como na Groundlink. Os trabalhadores «exigem respeito e a assinatura dos Acordos de Empresa».

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