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Greve paralisa Navigator

A greve na Navigator começou com uma forte adesão, levando à paralisação da fábrica de produção de papel. Os trabalhadores exigem, entre outras questões, aumentos salariais «justos».

Os trabalhadores da Navigator exigem aumentos salariais
Os trabalhadores da Navigator exigem aumentos salariaisCréditos / Fiequimetal

Nos primeiros momentos desta greve de 30 horas, no complexo industrial da Navigator, em Lavos, na Figueira da Foz (ex-Suporcel), foi dado início ao processo de paragem da fábrica, depois de uma secção ter paralisado, enquanto cerca de 200 trabalhadores se reuniram numa portaria, informa o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Norte (SITE CN/CGTP-IN).

A greve, convocada para as empresas que laboram naquele complexo, começou ontem, às 18 horas, e decorre até às 24 horas de hoje.

Esta greve tem por objectivos «a aplicação das tabelas salariais que a comissão negociadora sindical apresentou, o descongelamento das promoções e evoluções das carreiras profissionais, a reposição dos valores de pagamento do trabalho suplementar e o fim da discriminação na atribuição do prémio de desempenho.

Entre 23 e 29 de Março circulou no complexo um abaixo-assinado que recolheu mais de 650 assinaturas, exigindo uma resposta patronal até dia 4 de Abril e «a mostrar disponibilidade para, caso essa resposta chegasse, continuar a negociar».

O sindicato defende um aumento salarial de 1,7% e a empresa apresentou uma proposta de aumento variável, que vai dos 1,1 a 1,3%, e 0,7% para os quadros médios, que o sindicato não aceitou tendo em conta que «as propostas são abaixo da inflação, num momento em que a empresa regista 217,5 milhões de euros de lucros».

A produção e a expedição de papel na unidade industrial vão estar paradas até às 24h de quinta-feira, na sequência da greve, informou o sindicato.

Preocupação com as caldeiras

As estruturas sindicais nomearam 70 trabalhadores para assegurarem os procedimentos de segurança nos quatro turnos e que incluem, entre outros aspectos, o funcionamento reduzido das caldeiras da fábrica, que não vão chegar a parar completamente.

A empresa preferiu reduzir em vez de parar completamente, mesmo com um gasto de combustível muito superior, para que pudessem arrancar mais rapidamente depois da greve.

Fonte sindical mostrou preocupação com o funcionamento da caldeira auxiliar, que, segundo afirma, tem uma deficiência técnica, sendo que, a empresa afirmou que se esta parasse completamente, poderia voltar a ter problemas. A União dos Sindicatos de Coimbra (USC/CGTP-IN) solicitou que seja feita uma avaliação das condições da caldeira, uma vez que quer saber se há risco de vida para quem ali trabalha, sublinhando que, se nada for feito, pedirá uma auditoria às entidades competentes.

O SITE CN informou que há um mês houve um acidente com a caldeira «e só não se aleijou ninguém porque um dos tubos foi projectado na vertical para o tecto e não na horizontal».

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