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Greve no Entreposto do Lidl em Ribeirão arranca com «grande adesão»

Os trabalhadores do Entreposto do Lidl – Norte estão em greve até quarta-feira, 25, em protesto contra a atitude da administração, que se recusa a negociar, e exigindo aumentos salariais.

Trabalhadores em greve concentrados, esta segunda-feira, à entrada do Entreposto do Lidl em Ribeirão (Famalicão)
Créditos / CESP

O primeiro dos três dias de greve no Entreposto do Lidl em Ribeirão (Famalicão), convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), está a ter uma «grande adesão», segundo refere a estrutura sindical em nota enviada à imprensa.

Em declarações ao AbrilAbril, Ana Paula Rodrigues, dirigente do CESP, afirmou que «a recepção das mercadorias não está a ser assegurada», tendo explicado que «os camiões entram e não são descarregados, por falta de pessoal».

A sindicalista destacou a «grande adesão» à greve, que disse ser de 60%, e acrescentou que o piquete se concentrou pelas 7h da manhã à entrada das instalações do Lidl, onde permanecerá até à hora de almoço. A greve tem uma duração de 24 horas, todos os dias, entre hoje e quarta-feira.

«Os trabalhadores não aceitam a recusa da empresa em negociar», frisou, tendo precisado que estão em causa matérias como aumentos salariais (no valor de 90 euros mensais) e a atribuição do subsídio de frio a todos os trabalhadores que laboram em temperaturas refrigeradas.

Os trabalhadores exigem ainda o pagamento dos retroactivos devidos àqueles que foram penalizados com a reestruturação da carreira imposta unilateralmente pela empresa.

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