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|Saúde

Forte adesão à greve no Hospital da Cruz Vermelha

A adesão à greve dos enfermeiros, auxiliares de acção médica, técnicos de diagnóstico e terapêutica e administrativos do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa foi de 100% no turno da noite e de 90% no da manhã.

A administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa quer «acabar» com o acordo de empresa
A administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa quer «acabar» com o acordo de empresaCréditosMário Cruz / Agência LUSA

Esta greve de 24 horas, que se iniciou às 23h de quarta-feira, foi convocada pelo Sindicato da Hotelaria do Sul (SHS) e pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), ambos filiados na CGTP-IN. Segundo informou Rui Marroni, do SEP, houve uma adesão de 100% no turno da noite e de 90% no turno da manhã, estando ainda a ser apurados os números do turno desta tarde.

Os sindicatos e os trabalhadores, que também realizaram uma concentração à porta do hospital hoje de manhã, acusam a Sociedade Gestora do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP) de denunciar o acordo de empresa em vigor e substituí-lo por «uma proposta minimalista e, em muitos aspectos, inferior à legislação laboral», refere um comunicado das estruturas sindicais.

A greve ocorre depois de «cerca de duas dezenas de reuniões de negociação», mantidas entre os sindicatos e o HCVP, em que os representantes dos trabalhadores apresentaram reformulações à proposta por três vezes, a última das quais a 28 de Abril. Na última reunião, a 24 de Maio, o HCVP quis «negociar tudo de novo», não dando qualquer resposta à proposta apresentada. Os trabalhadores defendem o prosseguimento e a conclusão das negociações, bem como a assinatura do acordo de empresa.

Estes trabalhadores não têm aumentos salariais há seis anos e, de acordo com o SHS e o SEP, não «vislumbram» que o HCVP tenha intenções para negociar ainda este ano. A isto, referem, acresce o facto de o HCVP recorrer ao trabalho precário, «através de empresas de subcontratação e de falsos recibos verdes, para ocuparem postos de trabalho permanentes».

Entre os motivos da greve está também a reivindicação de um horário de trabalho de 35 horas semanais.

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