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|grande distribuição

CESP: trabalhadores do Minipreço devem permanecer «atentos» durante processo de venda

A Auchan anunciou recentemente a aquisição do Minipreço em Portugal: 489 lojas e três armazéns por 155 milhões de euros. Empresa garantiu ao CESP/CGTP a manutenção dos postos de trabalho, mas sindicato não reduz vigilância.

Concentração em Lisboa, convocada pelo CESP/CGTP-IN, contra o despedimento colectivo de 181 trabalhadores e o encerramento de 25 locais de trabalho do Minipreço. 4 de Agosto de 2022 
Concentração em Lisboa, convocada pelo CESP/CGTP-IN, contra o despedimento colectivo de 181 trabalhadores e o encerramento de 25 locais de trabalho do Minipreço. 4 de Agosto de 2022 CréditosAntónio Pedro Santos / Agência Lusa

A 3 de Agosto, foi anunciado o processo de venda da operação do Minipreço/Dia Portugal à Auchan, no valor de 155 milhões de euros, incluindo as 489 lojas e três armazéns do grupo espanhol. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) solicitou, de imediato, uma reunião urgente para esclarecer a situação dos 2650 trabalhadores. 

«Foi-nos garantido», explica o sindicato, em comunicado enviado ao AbrilAbril, «que a totalidade dos trabalhadores irá transitar para a Auchan, sendo que nem sequer está considerado qualquer plano de saídas». Ambas das empresas do ramo da grande distribuição comprometeram-se, portanto, com a manutenção dos trabalhadores «de todos os sectores, sem quaisquer condicionantes».

Todos os direitos e benefícios que os trabalhadores do Minipreço/Dia Portugal conquistaram, à altura da venda (o CESP dá o exemplo do seguro de saúde), não serão, afirma a empresa, afectados. A empresa assumiu, uma vez mais, o compromisso de que nenhum direito seria esquecido na transição.

Embora o CESP considere que a abertura e a disponibilidade demonstradas por ambas as empresas são «um bom indício», a estrutura sindical vai acompanhar «de perto todo o processo, de forma vigilante e que garanta a todos os trabalhadores uma transição tranquila».

As promessas do patronato não devem, contudo, levar os milhares de trabalhadores envolvidos a descurar da necessária atenção «a qualquer irregularidade que falte aos compromissos assumidos»: é indispensável que qualquer perversão do que foi acordado com os sindicatos seja denunciada, «de forma a que seja possível uma intervenção célere e eficiente» por parte do CESP.

Ambas as empresas têm um longo historial de desrespeito pelos direitos dos trabalhadores e de assédio laboral contra todos os que exercem os seus direitos.

O processo de venda ainda não está concluído. A venda depende dos pareceres positivos da Comissão de Valores em Espanha, assim como das autoridades para a concorrência portuguesa e europeia. Sem objecções, o Minipreço deve abandonar o mercado português dentro de 4 a 6 meses.

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