«Não aceitamos perpetuar os baixos salários e condenar os trabalhadores de um sector tão importante e essencial para a sociedade a uma vida de miséria», afirma, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).
Mas é mesmo um sector de salários de miséria que a CNIS quer perpetuar. As propostas que a confederação insiste em apresentar representam aumentos mínimos dos salários, ignorando todas as justas reivindicações dos trabalhadores, que não querem «trabalhar todos os dias e continuar a viver no limiar da pobreza».
As IPSS assumem um papel muito importante e essencial ao país, defende o CESP: estes trabalhadores cuidam diariamente de quem mais necessita, das populações mais fragilizadas na nossa sociedade, têm mesmo de «ser valorizados».
O CESP vai reformular a sua proposta de aumentos e solicitar uma nova reunião com a CNIS para o dia 11 de Abril. Para reforçar a sua posição, o sindicato está a convocar uma concentração para as instalações da confederação no Porto, 11 de Abril às 11h, juntando a «força dos trabalhadores» na exigência de «melhores salários e a valorização das carreiras profissionais e melhores condições de trabalho e de vida».
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