Num comunicado conjunto, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) e o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) consideram que a proposta governamental «penaliza os bombeiros no acesso à aposentação, estabelece um salário de início de carreira inferior ao mínimo nacional e desvaloriza os salários da actual carreira de sapador».
As organizações sindicais, filiadas na CGTP-IN, criticam ainda a omissão de referências à possibilidade de todos os bombeiros poderem aceder à nova carreira de oficial bombeiro, assim como o que consideram «um tratamento desigual» na transição dos actuais bombeiros sapadores e municipais, e o alargamento da «disponibilidade permanente» a praticamente todos os serviços.
O STAL e o STML, num documento dirigido aos bombeiros, apresentam um conjunto de propostas, nomeadamente no sentido da valorização dos salários e da valorização das competências dos bombeiros, tal como a reposição dos 25% de bonificação na aposentação, que não deve sofrer qualquer penalização a partir dos 36 anos de serviço.
As estruturas sindicais reivindicam ainda «a classificação da carreira de bombeiro como profissão de desgaste rápido», assim como o «descongelamento dos concursos de promoção» e a dotação dos «recursos humanos necessários em cada corpo de bombeiros».
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