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Greve dos enfermeiros do sector privado

Os enfermeiros que exercem funções nas instituições privadas de saúde, decidiram, nos diversos plenários realizados, a marcação de novo dia de greve para 28 de julho.

Enfermeiros do Centro Hospitalar de Leiria participam na ação de denúncia pública «contra as dificuldades para a gestão e organização da prestação de cuidados, o desequilíbrio da distribuição e de duração das jornadas de trabalho diárias», organizada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, em Leiria, a 9 de Fevereiro de 2021
CréditosRUI MIGUEL PEDROSA / LUSA

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) afirma que, após a greve de 16 de março, houve alguns avanços nas negociações por parte da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), que representa os grupos privados da saúde, embora sem atingirem «os patamares mínimos apresentados e previamente discutidos com os enfermeiros».

Entretanto, o SEP sublinha que, apesar de ser um sector que tem apresentado lucros exponenciais, os grupos privados que actuam na área da saúde «recusam valorizar os salários dos enfermeiros e as compensações inerentes ao seu exercício profissional».

É esta postura, que o sindicato considera inaceitável, que leva os enfermeiros a avançar para a greve no dia 28 de Julho, mas também à denúncia pública desta situação através de colocação de faixas, junto das instituições da hospitalização privada.

Entretanto, da reunião da passada quarta-feira entre o Ministério da Saúde e o SEP resultou a continuação dos processos negociais em Setembro e, nesse sentido, o apelo do sindicato para que os enfermeiros se mantenham «atentos, esclarecidos e informados».

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