A instituição financeira detida pelos espanhóis do CaixaBank revelou esta terça-feira que o negócio em Portugal contribuiu com 137 milhões de euros, mais 90 milhões do que há um ano.
Apesar de, nas palavras do director executivo, os resultados evidenciarem a manutenção de uma «trajectória de crescimento da actividade comercial e das quotas de mercado», o BPI anunciou ontem também uma «redução» de 77 trabalhadores nos primeiros nove meses do ano através de reformas antecipadas e das chamadas rescisões por mútuo acordo. Processo em que «gastou» 13,9 milhões de euros.
No final de Setembro, o BPI tinha 4538 funcionários e 375 unidades comerciais (entre balcões, centros de empresa), o que representa uma redução, face a Setembro de 2020, de 84 pessoas e 47 balcões.
«Despedimento colectivo» é a ameaça que paira também sobre os trabalhadores do BCP e do Santander Totta. No total, o BCP espera chegar ao final do ano com menos 800 trabalhadores, com cerca de 700 a saírem pelas chamadas rescisões por mútuo acordo, reformas antecipadas e pré-reformas. Já o Santander Portugal, com lucros de 172,2 milhões de euros até Setembro, pretende a saída de 685 trabalhadores. Destes, 145 estão na mira do despedimento colectivo.
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