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Trabalhadores dos armazéns do Dia Minipreço em greve de dois dias

Esta dupla jornada de luta nos armazéns de Valongo, Torres Novas e Vialonga espelhou o descontentamento com a política de baixos salários praticada pela empresa.

Trabalhadores do armazém Dia Portugal de Torres Novas em piquete de greve  
Créditos / CESP

Em comunicado divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) é sublinhada a «grande adesão» à greve, a rondar os 90%, sendo que em alguns sectores apenas as chefias se apresentaram ao serviço.

Em Vialonga, os trabalhadores puderam contar na sexta-feira com a presença e solidariedade da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

Os elevados níveis de participação mostram «o grau de descontentamento dos trabalhadores e a sua determinação em vencer esta luta», pode ler-se na nota.

O sindicato refere que, perante uma subida nas vendas de 7,6% em 2020, esperava-se que a empresa avançasse com o aumento dos salários de todos os trabalhadores, que permitissem «uma vida digna a todos os que diariamente estão nas lojas e armazéns a produzir lucros para esta multinacional». Mas tal não aconteceu.

Desde 1 de Janeiro de 2021 que mais de 80% dos trabalhadores da empresa, num universo de 3500, recebem salários entre os 665 e os 700 euros, muitos deles com carreiras entre os dez e os 30 anos.

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