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Banco de horas «não paga as contas» na DHL

Para esclarecer e alertar os trabalhadores sobre as «perniciosas consequências» da implementação do banco de horas na empresa, o CESP vai realizar plenários de trabalhadores.

Créditos / CESP

Com o banco de horas, o trabalhador da DHL fica a ganhar «exactamente o mesmo», afirma o Sindicato dos Trabalhadores dos Escritórios, Comércio e Serviços (CESP/CGTP-IN) em comunicado, lembrando que este deixa também de saber «quando volta para casa».

Para além disto, com esta medida a empresa não necessita de contratar mais trabalhadores, nem de pagar horas extraordinárias, ficando com um «cheque em branco» de 150 horas que pode utilizar quando quiser.

Entre horas de trabalho, horas de almoço e deslocações, o trabalhador pode ficar cerca de 12 horas afastado da família pelo mesmo salário, denuncia o sindicato.

Para esclarecer e alertar os trabalhadores sobre as «perniciosas consequências» da implementação do banco de horas na empresa, o CESP vai realizar plenários de trabalhadores entre 6 e 12 de Outubro.

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