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Enfermeiros denunciam precariedade na Guarda

Estes profissionais exigem o cumprimento dos horários e o fim da subcontratação através de empresas de trabalho temporário.

Em comunicado enviado à imprensa, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) denuncia a falta de condições de trabalho que enfrentam os enfermeiros da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.

Por um lado, revela a nota, são dezenas aqueles que continuam com vínculos precários, subcontratados pela Randstad, e que ganham menos 180 euros do que os seus colegas. Por outro lado, verifica-se uma sobrecarga de trabalho que é decorrente da falta de profissionais, como acontece na Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) em que um enfermeiro chega a ter mais de 20 utentes à sua responsabilidade.

«Estivemos sempre na frente, mesmo sem as condições, a valorização e as compensações que essa frente, diariamente, implica. Mas a frente não pode subsistir à custa da nossa exaustão e da nossa precariedade», pode ler-se na nota.

O SEP exige ainda o cumprimento do regulamento dos horários de trabalho, com a jornada de trabalho diário de 8 horas e não de 12 horas bem como a garantia de equipamentos de protecção para todos e não apenas circunscritos aos serviços que lidam directamente com o surto de Covid-19.

Quanto às carreiras, estes profissionais exigem o descongelamento das progressões e a integração devida dos enfermeiros especialistas.

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