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|Turismo

E vão mais 50 milhões de euros para as grandes empresas do turismo

Após lucros recordistas, o ministro da Economia foi ao Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo promovido pela Associação de Hotelaria de Portugal anunciar que o Governo lançará um programa de 50 milhões de euros para o sector. 

CréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

A Associação de Hotelaria de Portugal que tem nos seus corpos sociais administradores do Ritz, do Altis, do Heritage, SANA ou Savoy, grupos de turismo de luxo, tem pedido muitas ajudas ao Governo apesar dos lucros recorde que o sector teve este ano. Veja-se que o Presidente desta Associação, Bernardo Trindade, administrador do Porto Bay Hotels & Resorts, ex-deputado pelo Partido Socialista e ex-secretário de Estado disse que o ano de 2022 foi «excecional» para a retoma, mas ainda que o sector necessita de ajudas. 

Como tal, Bernardo Trindade diz que quer que o setor hoteleiro tenha direito ao pacote de três mil milhões de euros em apoios que o Governo criou para fazer face ao aumento dos custos da energia. O presidente da AHP não diz no entanto que de acordo com dados do INE publicados em setembro, o setor do alojamento turístico registou 3,0 milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas em julho de 2022, correspondendo a aumentos de 85,4% e 90,1%, os proveitos por quarto e totais aumentam 27,6% e o rendimento médio por quarto aumentou 23%, em relação a 2019. Não disse também que o ano de 2022 poderá ser, então, um dos melhores anos do sector. 

Sentido este apelo do representante dos grandes grupos hoteleiros, o Ministro da Economia disse que o governo irá lançar um programa no valor de 50 milhões de euros para ajudar as empresas do turismo a reabilitarem ativos imobiliários no sentido de se «modernizarem e desenvolverem». 

Não se dando como contente, Bernardo Trindade, na intervenção final, como grande empreendedor que é, reiterou a narrativa de necessidade de ajudas do Estado para criar a sua riqueza. Disse o CEO que é preciso alargar as as linhas de crédito de apoio à Covid-19 e que por «estar tudo mais caro» por culpa da guerra e como tal, espera que as empresas do sector possam ser integradas no tal pacote de trê, mil milhões de euros de apoio às empresas para fazer face ao aumento da fatura da eletricidade e do gás.

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