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|Linha do Oeste

Utentes exigem renovação dos comboios da Linha do Oeste

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste responsabiliza o estado do material circulante, dos anos 80 do século passado, pelas supressões e atrasos que voltaram a afectar o dia-a-dia dos utentes.

 O plano de modernização da Linha do Oeste foi anunciado em 2016
Créditos / Gazeta das Caldas

Desde o final de Agosto que o quotidiano dos passageiros da Linha do Oeste voltou a ser marcado por supressões de comboios, confirmando preocupações que a Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste (CPDLO) manifestou publicamente e junto do secretário de Estado das Infraestruturas. 

Segundo a CPDLO, as avarias nas automotoras UTD 592, conhecidas por «camelas» (devido às elevações no telhadilho onde está localizado o ar condicionado), «começam a ser sucessivas», resultando em supressões com consequências «dramáticas» para os utentes, tendo em conta o intervalo de tempo entre cada comboio, revela num comunicado.

«Como era previsível, a frota de UTD 592, colocada na Linha do Oeste, em 2018, para resolver os gravíssimos problemas de falta de material circulante, tinha um prazo limitado de tempo de operacionalidade, sem que se acumulassem as avarias», denuncia, realçando que a urgência de adquirir novo material circulante «não foi considerada» pelo Governo. Não bastasse, ao atraso na aquisição de novos comboios junta-se a demora relativamente à modernização e electrificação da Linha do Oeste, cujas obras no troço Meleças – Caldas da Rainha já deveriam estar concluídas. 

A Comissão lembra que o atraso na entrega das novas automotoras obrigou a CP a prolongar por três anos o aluguer a Espanha das unidades diesel 592, com um custo, até final de 2025, de 19,551 milhões de euros pela disponibilidade de 18 unidades para a Linha do Oeste e outras.

Acrescenta que, mesmo que se juntem às UTD 592 algumas UTD 450 renovadas, confirme transmitido à CPDLO pelo secretário de Estado das Infraestruturas, a provecta idade de todo este material impõe a sua substituição por novas composições.

As automotoras que circulam na Linha do Oeste datam dos anos 80 do século passado e foram alugadas pela CP à espanhola Renfe, que é responsável pela sua manutenção, embora na prática seja a CP a fazê-la. Confuso? A Renfe assegura as grandes revisões, mas subcontrata a manutenção ligeira à Comboios de Portugal. 

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste reafirma a necessidade de o Governo assumir, «de uma vez por todas», que o investimento na Linha do Oeste «é fundamental para o desenvolvimento económico e social da região afectada por este eixo ferroviário, com mais de um milhão da habitantes a quem deve ser garantido o direito à mobilidade». 

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