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|medidas contra a seca

Santiago do Cacém dinamiza campanha de poupança de água

A autarquia do Litoral Alentejano divulgou um guia de boas práticas, para a população, e anunciou um rol de medidas a aplicar pela câmara para fazer face à situação de seca que se faz sentir no concelho.

Santiago do Cacém 
Santiago do Cacém Créditos / montevalepereiro

«Fechar a torneira enquanto escova os dentes»: 14 litros; «evitar o uso da mangueira para lavar o carro»: pode gastar até 500 litros; «usar a máquina da loiça na capacidade máxima»: pode poupar até 130 litros; «regar o jardim entre as 6h e as 8h da manhã ou após as 19h, para evitar o excesso de evaporação».

Estas são algumas das boas práticas de conservação de água que a Câmara Municipal de Santiago do Cacém (CMSC) tem partilhado com a população nas suas redes sociais, durante este período de seca.

A acção decisiva no combate ao desperdício da água tem, no entanto, de ser assumida pelas entidades responsáveis. Foi nesse sentido que a CMSC se mobilizou para neutralizar todos os gastos indevidos e reduntantes de água naquelas que são as suas competências.

Neste contexto, a CMSC substituiu a rega manual por sistemas automatizados, com «soluções de telegestão que permitem controlar e monitorizar a rega de forma remota»; reduziu os tempos de rega, sempre que as temperaturas e condições climatéricas o permitem, optando por regas automáticas nos períodos nocturnos, e interrompeu a rega automática nos períodos de inverno, só sendo reactivados «quando se revelem essenciais para a sobrevivência das espécies».

No que toca aos edifícios sob a alçada da autarquia, foram instalados equipamentos mais eficientes (redutores de caudal em torneiras, chuveiros e autoclismos de descarga dupla) e «contadores que incorporem sistemas de telemetria, para controlo em tempo real das perdas de água».

A CMSC implementou, igualmente, um horário em jornada contínua durante o verão, para que os trabalhadores que operam na manutenção de espaços verdes possam efectuar as regas manuais nas horas de menor calor, evitando a evaporação de parte da água.

Seca em Santiago do Cacém começou ainda antes do Verão

Muito embora a situação de seca tenha uma impacto significativo neste concelho do Litoral Alentejano, não é expectável que os seus habitantes tenham de vir a racionar a água de consumo, como já vem acontecendo em alguns ponto do país. No entanto, as localidades de São Domingos e São Francisco da Serra, em Santiago do Cacém, já estão a ser abastecidas de água, com camiões cisterna, há mais de dois meses.

A barragem de Campilhas, dedicada exclusivamente à agricultura, está, aos dias de hoje, na cota dos 3%: a mais baixa do país. Mesmo no Inverno, a cota máxima nunca ultrapassou os 13%, um valor irrisório.

Embora as populações não tenham sido particularmente afectadas no seu dia-a-dia, a seca atingiu severamente a produção no sector agrícola, deixando cerca de 2200 hectares de culturas de regadio (como o arroz, o milho e o tomate), por cultivar no concelho.

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