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Encerramento dos Correios no Monte de Caparica prejudica população

O posto dos CTT fecha no dia 21. Para protestar contra a situação, denunciar a privatização dos serviços públicos e exigir a reposição da estação de Correios foi agendada uma mobilização para esta quarta-feira.

Esta tarde, uma manifestação de trabalhadores e utentes, que parte do Marquês de Pombal, irá exigir ao primeiro-ministro a reversão da privatização da empresa
O encerramento do posto no Monte de Caparica tem lugar «na continuidade dos ataques aos serviços públicos» CréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

Numa nota à imprensa «contra o encerramento do posto dos CTT no Monte de Caparica», na qual se dá conta da concentração marcada para o próximo dia 16, às 8h30, junto aos Correios, a organização concelhia de Almada do PCP sublinha que o encerramento tem lugar «na continuidade dos ataques aos serviços públicos» e que, com a privatização destes, nomeadamente do serviço público postal, são as populações que perdem.

Com a privatização dos CTT, os caparicanos perdem «um serviço público de proximidade», frisa o PCP, destacando os prejuízos causados à população mais idosa – impossibilitada de receber a pensão ou a reforma, «sem a garantia de confidencialidade e o pagamento sem interrupções a tempo e horas» –, bem como o facto de se pôr em causa o direito de «receber e enviar encomendas postais e correio registado».

O fecho do posto dos Correios no Monte de Caparica implicará, além disso, a deslocação dos utentes, «inclusive, para outra freguesia, nomeadamente a Sobreda, na qual a rede de transportes é diminuta», denunciam os comunistas, sublinhando que «os CTT são um instrumento insubstituível para a coesão social, económica e territorial» do País, do concelho de Almada e da União de freguesias de Caparica e Trafaria – «pelo que devem voltar à esfera pública».

É neste sentido que o PCP alerta utentes e população em geral para a necessidade de lutar pela reposição da Estação dos CTT na Caparica.

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