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Dez anos de luta contra as portagens na Via do Infante

A Via do Infante continua a ser «um factor de extorsão da riqueza produzida na região por parte do grupo económico que ficou com a concessão desta autoestrada», afirma o grupo municipal da CDU de Lagos.

Via do Infante 
Via do Infante Créditos / OAlgarve

Por unanimidade, a Assembleia Municipal de Lagos aprovou um documento, apresentado pela CDU, que exige ao Governo a imediata abolição das portagens na Via do Infante, antiga «reivindicação das populações, das autarquias locais e da economia regional», assim como a «requalificação integral da EN 125 (incluindo a variante de Odiáxere)».

«Dez anos de portagens que foram um factor de atraso ao desenvolvimento do Algarve, de agravamento da sinistralidade, perda de competitividade por parte das empresas na região e de empobrecimento das populações», afirma o documento.

Esta situação só é agravada pelo facto de a «auto-estrada ter sido construída com dinheiros públicas», pese embora esteja inteiramente ao «serviço da acumulação privada». Tudo isto só foi possível com a «conivência de sucessivos governos» ao longo dos últimos dez anos.

«Apesar das sucessivas propostas, designadamente do PCP, no sentido da abolição imediata das portagens, PS, PSD e CDS-PP opuseram-se sempre à sua eliminação», recorda o documento da CDU. «Se o Algarve ainda hoje está confrontado com portagens na Via do Infante, é porque PS, PSD e CDS-PP assim o quiseram».

A concessão da Via do Infante teve lugar em  2011, pelo Governo PS de José Sócrates, «contra a vontade dos trabalhadores e das populações do Algarve».

Em 2021, «a intensa luta e denúncia que foi desenvolvida obrigou os últimos Governos do PS a reduzir o valor das portagens, como aliás ficou consagrado no Orçamento do Estado de 2021, em que a redução para 50% do valor das portagens foi imposta contra a vontade do PS».

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