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|Escola Pública

Cordão humano exigiu ao Governo obras urgentes em escola de Setúbal

Cerca de 250 pessoas participaram esta terça-feira num cordão humano para exigir ao Ministério da Educação a realização urgente de obras na Escola Básica 2/3 de Aranguez, em Setúbal.

Créditos / CMS

Organizado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal e da Junta de Freguesia de São Sebastião, o cordão humano juntou, na entrada principal da escola, alunos, pais, professores, funcionários e autarcas em protesto contra a falta de resolução dos problemas estruturais que afetam o estabelecimento de ensino.

«Esta nossa luta é para podermos melhorar e termos melhores condições, tanto para os nossos filhos, como para os professores e os funcionários, para haver uma melhor qualidade de ensino», afirmou a presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação, Vivian Vieira, citada num comunicado divulgado pelo município sadino. A ideia foi corroborada pela coordenadora da Escola Básica 2/3 de Aranguez. Segundo a nota, Vânia Torres frisou que alunos e professores precisam «de trabalhar e estudar com dignidade», sendo «muito importante que chegue junto do Ministério da Educação o caso de extrema urgência» que representa este estabelecimento de ensino.

«Estamos aqui para exigir a quem tem de tomar decisões que esta escola não continue na situação em que está, de crescente degradação», disse o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, que participou no protesto juntamente com o presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião.

A Câmara lembra que, no âmbito da transferência de competências na área da educação, da Administração Central para as autarquias, efectivada em 1 de Abril de 2022, a Escola Básica 2/3 de Aranguez ficou sinalizada como sendo de intervenção prioritária, «por apresentar vários problemas ao nível do saneamento e das caixilharias, a par de infiltrações, possuindo mesmo vários espaços que não permitem uma utilização plena».

André Martins, presidente da Câmara de Setúbal, diz inclusive que aquele estabelecimento escolar foi identificado quando estava ainda sob a alçada do Governo. «Até hoje, nós não sabemos como é que vai ser feita a intervenção, porque não sabemos qual é o financiamento que existe para recuperar esta escola», critica. 

Também Nuno Costa, presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, reclamou informação sobre os critérios de urgência e uma calendarização, de forma a saber quando é que a escola vai ser intervencionada.

«Quando é que esta escola vai voltar a ter uma vida normal? Quando é que os alunos desta escola vão ter as aulas com toda a qualidade, como têm os alunos das outras escolas? Quando é que os pais mandam os filhos para a escola descansados? Nós temos o direito de saber», acrescentou.

Após denunciar a entrega, por parte do Governo, de «um conjunto de escolas que estão num processo de degradação», o presidente da Câmara de Setúbal perguntou: «Se não sabemos como vai ser o financiamento, se nem sequer existem projectos para se fazer uma intervenção, se nós sabemos que os procedimentos na contratação pública levam vários meses, [...]  quando é que vamos ter uma escola, esta e as outras, para que as nossas crianças possam ter a formação a que têm direito?»

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