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|Rússia

Kremlin classifica como «anti-russo» o fórum Plataforma Crimeia

Dmitri Peskov caracterizou esta segunda-feira como «inamistosa» e «anti-russa» a cimeira Plataforma Crimeia, que teve início em Kiev para reafirmar a «ilegalidade» da reintegração do território na Rússia.

Créditos / Prensa Latina

O fórum, que é uma iniciativa do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, para colocar mais pressão sobre a Rússia e promover o apoio internacional àquilo que as autoridades ucranianas designam como «ilegalidade da anexação» russa, conta com a participação de cerca de 40 países, de representantes da NATO, da União Europeia e do Conselho da Europa.

«Encaramos este evento como extremamente inamistoso para o nosso país», disse Peskov em declarações à imprensa. «Nós não aceitamos de forma nenhuma as afirmações relativas à região russa, à Crimeia», acrescentou, citado pela TASS.

Para Dmitri Peskov, é «absolutamente clara» a atitude da cimeira, que classificou como um «encontro anti-russo».

Por seu lado, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, referiu-se ao encontro promovido pela Ucrânia, ontem iniciado em Kiev, como «um aquelarre onde o Ocidente continuará a mostrar-se indulgente com as atitudes neonazis e racistas das actuais autoridades ucranianas».

Na sessão de abertura, o representante dos EUA afirmou que o seu país irá continuar a impor sanções à Rússia enquanto as «agressões russas ao Donbass e à Crimeia não acabarem».

No passado dia 12, o primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Aksionov, declarou ao canal de TV Krym 24 que a península se reuniu com a Rússia para sempre e que iniciativas como esta plataforma não terão êxito.

«Toda a Plataforma Crimeia está concebida para que nos afoguemos. Depois de tudo, entendem que não há possibilidade de recuperar a Crimeia por meios militares. […] Regressámos para sempre à pátria histórica», comentou, citado pela Prensa Latina.

Referiu ainda que a atitude hostil apenas é inerente aos governantes de Kiev e que a Crimeia encontrará sempre uma linguagem comum com os ucranianos.

Reintegração depois do golpe fascista em Kiev

Depois do golpe fascista de Maidan, apoiado pelo Ocidente, em Fevereiro de 2014, as autoridades da Crimeia e Sebastopol realizaram um referendo sobre a reunificação com a Rússia, em que participaram mais de 80% das pessoas com direito a voto.

No referendo, 96,7% da população da Crimeia e 95,6% da de Sebastopol optaram pela reintegração na Rússia.

Assim, em 18 de Março de 2014, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou o tratado sobre a reunificação da República da Crimeia e da Cidade de Sebastopol com a Rússia, que foi aprovado pela Assembleia Federal no dia 21 de Março.

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