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Israel prendeu mais de 2700 palestinianos na primeira metade deste ano

As forças de ocupação israelitas prenderam 2759 palestinianos nos primeiros seis meses deste ano, incluindo 446 menores e 76 mulheres, informaram esta segunda-feira grupos de defesa dos presos.

As incursões das forças israelitas nos territórios ocupados da Palestina ocorrem a um ritmo quase diário (foto de arquivo)
Créditos / medium.com

Num documento conjunto, a Comissão de Assuntos dos Presos, a Sociedade dos Presos e o Addameer (grupo de defesa dos direitos dos presos) informam que, no dia 30 de Junho, o número de presos palestinianos em prisões israelitas era de 5500, incluindo 43 mulheres e 220 menores, sendo que o número de palestinianos mantidos em regime de detenção administrativa rondava os 500.

O regime de detenção administrativa permite ao Exército israelita manter uma pessoa presa sem julgamento nem acusação por um período de até seis meses, renovável indefinidamente.

Sete palestinianos encarcerados ao abrigo deste regime continuam em greve de fome, exigindo o fim de sua detenção ilegal, segundo noticia a agência palestiniana WAFA.

Jaafar Izzeddin, de Jenin (Norte da Cisjordânia ocupada), é o que está em greve de fome há mais tempo – 30 dias –, tendo realizado outras quatro greves de fome.

A agência noticiosa palestiniana indica que o Serviço Penitenciário de Israel adoptou medidas punitivas contra os presos em greve, recusando-lhes visitas familiares, colocando-lhes obstáculos às reuniões com os seus advogados, transferindo-os para outras prisões e isolando-os em celas inabitáveis.

Mais 11 palestinianos presos esta madrugada

A Sociedade dos Presos informou que as forças de ocupação israelitas levaram a cabo operações de busca e captura, esta madrugada, na Margem Ocidental ocupada, tendo detido 11 pessoas.

De acordo com a informação divulgada pela WAFA, cinco palestinianos foram presos no distrito de Jenin, dois no de Qalqiliya, um no de Tulkarem e outro no de Salfit. Outros dois palestinianos foram detidos em Ramallah.

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