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GIG alerta para a situação «dramática» na província de Ourense

De acordo com a central sindical galega, o panorama de Ourense é crítico, marcado pelos baixos rendimentos, bem como pelo envelhecimento e a perda de população.

Em Ourense, a CIG chamou a atenção para o panorama «dramático» da província, que tem a média de idades mais alta do Estado e as pensões de reforma mais baixas 
Em Ourense, a CIG chamou a atenção para o panorama «dramático» da província, que tem a média de idades mais alta do Estado e as pensões de reforma mais baixas Créditos / CIG

A Confederação Intersindical Galega (CIG) apresentou, esta segunda-feira, um relatório sobre a situação social e laboral da província de Ourense, que considera «dramática».

O dirigente sindical Anxo Pérez Carballo apelou a uma «reacção social», tendo em conta os dados divulgados, que apontam para uma perda constante de população e para baixos rendimentos – 35% dos assalariados não recebem sequer o salário mínimo e 18 mil pessoas têm rendimentos anuais inferiores a 3000 euros.

Numa conferência de imprensa que deu em conjunto com Natividad López Gromaz, economista do Gabinete Técnico Confederal da CIG e responsável pelo relatório, Pérez Carballo disse, com ironia, que «há-de chegar um momento em que vamos ter os melhores dados do desemprego, porque não vai haver ninguém a quem dar trabalho», em alusão à perda de população e ao envelhecimentos dos que ficam.

«Arrepia comprovar que o número de maiores de 90 anos triplica o de menores de quatro», disse, antes de ter criticado a «falácia» da criação de emprego estável que «a propaganda governamental atribui à última reforma laboral», indica a CIG no seu portal.

Classificou o facto de 35% dos assalariados receberem menos que o salário mínimo como «um cancro económico» e o de mais de 18 mil pessoas receberem menos de 3000 euros como «um autêntico drama».

Por isso, insistiu na necessidade de uma «reacção social» e reafirmou o compromisso da CIG com a defesa das condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora na província de Ourense.

No último ano, o número de mortes multiplicou por quatro o de nascimentos

Por seu lado, López Gromaz, que esmiuçou os principais elementos do informe, destacou que na última década a província perdeu 8% dos seus habitantes. Ainda assim, explicou que, desde 2016, o saldo migratório é positivo, com 12% da população do território a nascer no estrangeiro.

Outro dos aspectos referidos pela economista é o de que a província galega tem a média de idade mais elevada do Estado espanhol (51,2 anos), onde a percentagem dos maiores de 65 anos atinge quase os 32% e a de menores de 20 anos se situa nos 13%.

O número de mortes, no último ano, multiplicou por quatro o de nascimentos – algo que, explicou, vai ter um impacto directo no mercado de trabalho.

«Se se continuar assim, vai-se acabar com o desemprego pela queda de população, até ao ponto de já haver mais população inactiva que activa», disse.

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