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Deslocados em Gaza sob condições «catastróficas e avassaladoras»

O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza alerta para a situação dos deslocados, incluindo 50 mil mulheres grávidas que sofrem de má-nutrição. O massacre israelita provocou 22 mil mortos, revela a entidade.

Palestinianos procuram sobreviventes e corpos sob os escombros de uma casa destruída por um ataque israelita em Khan Younis, no Sul da Faixa de Gaza, a 31 de Dezembro de 2023 
Palestinianos procuram sobreviventes e corpos sob os escombros de uma casa destruída por um ataque israelita em Khan Younis, no Sul da Faixa de Gaza, a 31 de Dezembro de 2023 Créditos / PressTV

Numa nota divulgada esta segunda-feira, a pasta da Saúde na Faixa de Gaza informou que o número de mortos nos ataques perpetrados pelas forças israelitas desde 7 de Outubro tinha subido para 21 978 e o número de feridos chegara a 57 697.

A mesma fonte refere que 70% das vítimas são crianças e mulheres e que, como consequência dos ataques sionistas durante esse período, cerca de 7000 pessoas estão debaixo dos escombros ou desaparecidas.

As forças de ocupação israelitas mataram 326 trabalhadores da saúde e destruíram 104 ambulâncias, segundo o documento, que se refere igualmente à detenção de 99 trabalhadores do sector em Gaza.

As condições humanitárias de 1,9 milhão de deslocados no território são «catastróficas e avassaladoras», alertou o Ministério da Saúde, sublinhando os riscos a que esta população está exposta (fome, doenças infecciosas e propagação de epidemias).

Também chama a atenção para a situação de 50 mil mulheres grávidas, que sofrem de má-nutrição e complicações de saúde, resultantes da falta de acesso a água potável, comida, higiene e cuidados de saúde nos centros de abrigo.

Número de palestinianos mortos em 2023 é o maior desde 1948

Num comunicado emitido no último dia do ano, o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina (PCBS, na sigla em inglês) revelou que o número de palestinianos mortos por Israel em 2023 é o mais elevado desde a Nakba.

Entre o início e o final do ano, 22 404 palestinianos foram mortos pelo Exército ou colonos israelitas, 98% dos quais na Faixa de Gaza, incluindo 9000 crianças e menores e e 6450 mulheres.

A entidade informou ainda, com base nos dados do Ministério palestiniano da Saúde, que 319 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo 111 menores e quatro mulheres.

No que respeita a detidos nos cárceres israelitas, o PCBS deu conta de 7800 presos palestinianos (dados relativos ao final de Novembro).

Por seu lado, um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros revelou que, desde 7 de Outubro, 4910 palestinianos foram presos pelas forças israelitas na Margem Ocidental ocupada.

Gaza continua sob intensos bombardeamentos

Um número indeterminado de civis palestinianos morreu ou ficou ferido nos ataques aéreos e de artilharia israelitas das últimas horas, refere a agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos em Khan Younis e Deir al-Balah, bem como nos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat.

A mesma fonte revela que quatro jovens palestinianos foram mortos pelas forças isrealitas em Azzun, perto de Qalqilya, no Norte da Cisjordânia ocupada, durante os intensos confrontos que se seguiram à operação das forças de ocupação na localidade.

Os soldados israelitas, que invadiram casas e lojas, também participaram noutras operações na Margem Ocidental, nomeadamente em Nablus e Tulkarem.

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